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Corpo de cabo da Aeronáutica morto em assalto com refém é enterrado neste domingo (15)

A informação foi confirmada à reportagem de O Liberal pela irmã da vítima, Divane Garcia. Ainda muito abalados, os familiares se reservaram para mais esclarecimentos

Fabyo Cruz

O corpo do cabo da Aeronáutica Jax Coelho Garcia, de 39 anos, morto a tiros após reagir a um assalto dentro de um ônibus, no bairro de Val-de-Cães, em Belém, foi enterrado na manhã deste domingo (15). A informação foi confirmada à reportagem de O Liberal pela irmã da vítima, Divane Garcia. Ainda muito abalados, os familiares se reservaram para mais esclarecimentos.

Jax foi assassinado com dois tiros, sendo um deles na cabeça. O corpo da vítima foi liberado pelo Institudo Médico Legal (IML), no final da tarde de sábado (14), após passar por necropsia. O velório foi realizado durante a noite do mesmo dia, em uma capela, localizada na Região Metropolitana de Belém (RMB). 

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Cabo da Aeronáutica, Jax Coelho Garcia, de 39 anos, foi morto com dois tiros, um deles na cabeça

Assalto
Por volta das 21 horas de sexta (13), dois jovens, identificados como Anderson e Ivanilson, anunciaram um assalto no ônibus Marituba/Ver-o-Peso. Antes dessa ação, eles seguiram no veículo, após apanhá-lo na altura do Entroncamento. Os dois acusados passaram a agir contra passageiros e rodoviários quando o ônibus circulava na avenida Pedro Álvares Cabral perto da travessa Tavares Bastos. O cabo da Aeronáutica, Jax Garcia, no afã de proteger as pessoas a bordo do veículo, sacou uma arma e imobilizou um dos assaltantes. No entanto, o outro veio por trás do militar e fez um disparo contra a coxa de Jax. Em seguida, deu um tiro mortal na cabeça do homem, que teve morte instantânea.
Fuga e cerco
Como relatou a delegada da Seccional da Sacramenta, Janice Aguiar, os passageiros desse primeiro ônibus contaram que os dois suspeitos, ao descer do veículo, tomaram uma moto de uma pessoa para fugir. Na saída de Belém, perto do Entroncamento, subiram em outro coletivo. Desta vez, um ônibus Aurá/Ananindeua
Os dois jovens entraram correndo no coletivo, dizendo que estavam se protegendo da Polícia porque haviam matado um homem. O coletivo foi cercado pelas viaturas da polícia. Diversos policiais dos 30º e 27º Batalhões Militares compareceram ao local em que o ônibus parou no meio da BR-316.
Os passageiros chegaram a conversar com os jovens, tentando acalmá-los, e os dois em fuga disseram que não fariam nada com as pessoas e que estavam ali para se proteger dos policiais.
A partir da negociação, os dois assaltantes foram capturados e foram encaminhados para a Delegacia de Homicídio, por estarem  relacionados ao assassinato do cabo da Aeronáutica, como disse o 1º Tenente PM do 27º BPM, Uanderson Alves. Este oficial negociou, por quase duas horas, os dois homens a liberação de cerca de 20 pessoas e a própria rendição deles.
Foram recolhidas três armas com os dois homens. Uma delas roubada do militar assassinado por eles. O tenente falou sobre a estratégia adotada de conversar com os assaltantes para passar confiança e estabelecer um acordo a ser cumprido. 
 

 

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