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Corpo com sinais de tortura é encontrado na porta de comunidade religiosa em Ananindeua

O homem sem identificação estava enrolado num pano e com várias marcas de violência. Foi desovado no local.

Thiago Gomes e Victor Furtado
fonte

Um homem ainda não identificado foi encontrado morto, na manhã desta quinta-feira (21), no bairro Águas Lindas, em Ananindeua. Estava praticamente na porta da chácara de uma comunidade religiosa, que fica na travessa Pará. O corpo foi apenas descartado no local. Há sinais de tortura.

O corpo estava enrolado em uma lona azul. Quando peritos criminais e assistentes do Instituto Médico Legal (IML) iniciaram as análises, perceberam que ele estava amarrado. Há marcas de cortes no pescoço e profundos, como se quisessem tentar decapitar a vítima. O rapaz tem uma tatuagem no braço direito (com o nome Zeneide) e outra nas costas (escrito Emily).

Policiais militares informaram que um casal, que estava numa padaria, chamou os policiais quando viu uma equipe em motos, fazendo rondas na área. O casal relatou que havia visto o corpo. Os policiais não encontraram mais o casal, que estava numa bicicleta e ninguém sabe da identidade deles, por enquanto. As investigações agora seguem pela Polícia Civil.

O perito criminal Jadir Ataíde observa que as mãos estavam amarradas com um lacre plástico. As pernas com uma corda. A vítima tem um porte físico grande e por isso foram usadas duas lonas para enrolar o corpo. A estimativa é de que, às 11h, a morte teria ocorrido há pelo menos oito horas.

"Como a vítima já estava imobilizada, todos os golpes foram direcionados ao pescoço. O autor da ação criminosa usou um instrumento corto-contundente, uma arma de muita energia, como terçado ou facão, e desferiu vários golpes. Ele conseguiu seccionar a coluna cervical, mas não concluiu a decapitação. As lonas apresentam uma espécie de resíduo de fuligem e também serão analisadas", declarou o perito.

Quaisquer informações que possam ajudar na identificação da vítima e levar aos autores do crime, podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181). Não é preciso se identificar e a ligação é gratuita para qualquer aparelho.

 

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