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Cavador de poços artesianos é executado com dez tiros em Águas Brancas

Ele estava em um bar e foi morto a tiros por três homens a pé

O Liberal

O cavador de poços artesianos, Alcelino Silva Oliveira, conhecido como “Branco”, de 53 anos, morava na rua Paulo Fonteles, no bairro de Águas Brancas, no município de Ananindeua. Ele estava em um bar na rua Sebastião de Souza, tomando uma dose de conhaque e fumando um cigarro, a poucas vias de casa, quando foi surpreendido com a investida de homens que passaram a disparar na direção dele. Alcelino foi alvejado com dez tiros na cabeça e região do tórax, sofrendo morte. Três homens teriam agido no homicídio com características de execução. Na fuga, eles roubaram um carro que logo depois abandonaram.

A causa da morte de Alcelino Oliveira é apurada pela Divisão de Homicídios, que enviou um delegado e investigadores ao local do assassinato. No entanto, a polícia tem como ponto de partida para investigações a informação de que a vítima tinha personalidade forte e se metia em discussões e brigas.

No local do crime, circulou que Alcelino havia recentemente brigado com uma pessoa, o que sugere que uma rixa poderia ter provocado o assassinato. A esposa dele e alguns dos quatro filhos de Alcelino compareceram ao local do homicídio. Os familiares, sobretudo, a esposa, choraram muito pela perda do cavador de poços artesianos que não havia sofrido ameaças e nem tinha algum problema com a polícia, segundo familiares.

Uma guarnição da Polícia Militar foi acionada e peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) e policiais da Divisão de Homicídios estiveram na área do homicídio. Moradores da rua Sebastião de Souza e adjacências passaram a observar o trabalho dos técnicos e policiais.

Tiros


O perito Benedito Leão declarou que “a quantidade de tiros que foi efetuada principalmente na cabeça da vítima sugere que foi execução, vontade de matar”. “A gente não pode precisar a quantidade de tiros, aqui, no momento. A arma usada foi a .40, e ela pode concentrar e sai estourando; então, mais ou menos, no mínimo, dez tiros”, destacou Benedito. Somente a partir da lavagem do corpo no CPCRC seria possível se identificar a quantidade exata de disparos que atingiram a vítima. Os tiros foram identificados na cabeça e tórax.

Benedito Leão informou que apenas uma arma foi utilizada para os disparos contra a vítima. No caso, uma pistola .40. A pessoa atingida pelos disparos não teve a mínima reação, pois foi apanhada de surpresa, como frisou o perito. “Ele estava sentado, recebeu os tiros e não teve nenhum tempo de defesa, nenhuma defesa”, ressaltou.

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