Caso Ravyla: homem que estava foragido é preso pela Polícia Civil
Investigado foi apresentado na sede da Delegacia-Geral, no início da manhã desta terça-feira (29), acompanhado do advogado
A Polícia Civil do Pará cumpriu mais um mandado de prisão preventiva expedido contra um homem suspeito de envolvimento no sequestro e morte da pequena Ravyla Dagila de Sousa, de 10 anos, na cidade de Viseu, no nordeste paraense. O investigado, que não teve a identidade informada pelas autoridades policiais, foi apresentado na sede da Delegacia-Geral de Polícia Civil, no início da manhã desta terça-feira (29), acompanhado do advogado. Ele era considerado foragido desde a última sexta-feira (25), quando a prisão foi decretada por ordem judicial.
Na segunda-feira (28), a PC informou que dois homens foram interrogados na Superintendência de Capanema e um mandado de prisão temporária havia sido cumprido no último domingo (27). Um dia antes, o órgão havia dito que duas pessoas haviam sido presas.
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Um homem que foi citado por um indiciados foi conduzido por policiais militares até a Delegacia de Capanema, mas foi solto após ser ouvido pelas autoridades policiais, segundo informou o delegado Augusto Leme, que preside o inquérito policial sobre o caso. Para tentar provar a inocência, ele chegou a gravar um vídeo que divulgou nas redes sociais, negando qualquer tipo de envolvimento no caso.
Relembre o caso
O caso gerou comoção na cidade do interior paraense. A menina foi encontrada sem vida na manhã da última sexta-feira (25), em uma área rural da cidade chamada Porto Grande. Ela estava desaparecida desde a última segunda-feira (21), após ir até uma feira que fica perto da casa onde morava com a família para comprar cheiro-verde e alguns outros produtos. Depois de algum tempo, a mãe da criança estranhou o fato de ela não ter voltado para casa, e saiu à sua procura.
No dia anterior ao cadáver ser encontrado, amigos e moradores do município saíram às ruas em uma manifestação pacífica para cobrar das autoridades policiais mais agilidade nas investigações. A mobilização pelas buscas da criança chegou a ultrapassar as fronteiras de Viseu e moradores de várias localidades vizinhas também participaram ativamente das buscas pela menina.
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