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Caso Djidja Cardoso: maquiador paraense envolvido em seita continua preso preventivamente

Após se entregar à polícia, Marlisson Dantas foi o quinto preso por envolvimento na morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido

O Liberal
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A Justiça do Amazonas manteve a prisão preventiva do maquiador paraense Marlisson Vasconcelos Dantas, após audiência de custódia realizada neste sábado (01/06). Marlisson é suspeito de participação em um grupo religioso que utilizava a substância cetamina em rituais, liderado por familiares de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, encontrada morta em Manaus na terça-feira (28/05). As informações são do g1 Amazonas.

O maquiador paraense se entregou à polícia na tarde de sexta-feira (31/05), dois dias após a expedição de um mandado de prisão contra ele. O suspeito será transferido para uma unidade prisional na capital amazonense.

image Entenda como funcionava seita religiosa de família da ex-sinhazinha do Boi Garantido
As vítimas revelaram que, além do abuso de substância e violência psicológica, a seita também praticava violência física e estupro de vulnerável

image Ketamina: o que é a droga supostamente usada em seita da família de Djidja Cardoso
O corpo de Djidja tinha sinais de overdose e utilização de substância injetável

Todas as cinco pessoas que são alvos da Operação Mandrágora cumprem prisão preventiva. O grupo é suspeito de fornecer e distribuir cetamina, além de promover o uso recreativo da droga. A investigação busca determinar se a morte de Djidja Cardoso foi causada por overdose da substância.

Já foram presos na operação:

1. Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso

2. Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja

3. Verônica da Costa Seixas, gerente do salão de beleza Belle Femme, da família Cardoso

4. Claudiele Santos da Silva, maquiadora do mesmo salão

5. Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro e maquiador do mesmo salão

Os quatro primeiros foram detidos na quinta-feira (30/05). Marlisson Dantas, que estava foragido, se apresentou no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) às 17h de sexta, acompanhado de um advogado, sem falar com a imprensa. Em nota, a defesa do maquiador afirmou que ele se entregou voluntariamente para colaborar com as investigações.

Envolvimento de Marlisson no grupo

Conforme as investigações, Marlisson Dantas era maquiador e gerenciava uma unidade da rede de salões de beleza administrada pela família Cardoso. Ele é acusado de fornecer e administrar cetamina nos rituais do grupo.

Na sexta-feira, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na unidade gerida por Dantas e em uma clínica veterinária, onde a droga era supostamente adquirida. No salão de beleza, foram apreendidos frascos de cetamina, seringas, produtos para acesso venoso, agulhas, além de celulares, documentos e computadores.

O grupo enfrenta acusações de: tráfico de drogas, associação para o tráfico, colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto induzido sem o consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal.

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