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Casal é preso com 8 mil comprimidos de ecstasy em Belém

Polícia Civil fez apreensão esta quarta (12), após prisão em flagrante

Redação integrada de O Liberal
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A Polícia Civil confirmou a apreensão de 8 mil comprimidos de ecstasy nesta quarta-feira (12) em Belém. O estoque da droga estava com um casal, identificados como Esteana de Medeiros Soares D'Oliveira e Eduardo Alcântara da Silva, preso em flagrante. Os detalhes da prisão serão dados nesta quinta (13) pela manhã, em coletiva de imprensa convocada às 9h pelo delegado Augusto Potiguar, titular da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), no Telégrafo.

A apreensão sugere um aumento da presença da droga em Belém, com prisões recentes envolvendo tráfico de ecstasy. No domingo, 5 de maio, dois homens já haviam sido presos após atropelarem um coronel da Polícia Militar, em tentativa de assalto na avenida Júlio César, ao lado do Aero Clube, no bairro Maracangalha. Com os presos, a Polícia Civil encontrou compimidos de ecstay: segundo depoimentos, eles estavam sendo vendidos em uma festa, pouco antes da tentativa de roubo.

image Casal foi preso na noite de ontem: droga seria comercializada nas férias (Ivan Duarte)

PROIBIDA

A susbstância psicotrópica metilenodioximetanfetamina (o MDMA) conhecida popularmente como ecstasy é uma droga recreativa cujos principais efeitos são a extroversão, estado de euforia e sensação de prazer.

A droga circula desde 1914,   produzido pela indústria farmacêutica para servir de supressor do apetite. Nos anos 1960 e 1970 passou a ser utilizado por psicoterapeutas para elevar o ânimo de pacientes e depois a ser consumido recreativamente, via comprimidos. O uso da droga hoje é proibido em vários países e no Brasil.

Os efeitos do ecstasy podem cerca de oito horas, incluindo aumento do estado de alerta e do interesse sexual, sensação de bem-estar, grande capacidade física e mental, euforia e aumento da sociabilidade.

Após o uso, há efeitos colaterais como aumento da tensão muscular e atividade motora, aumento da temperatura corporal, enrijecimento e dores na musculatura dos membros inferiores e coluna lombar, dores de cabeça, náuseas, perda do apetite, embaçamento de visão, boca seca, insônia, oscilação da pressão arterial, alucinações, agitação, ansiedade, crise de pânico e episódios breves de psicose. Após o consumo, usuários também podem ficar deprimidos, com ansiedade, fadiga e com dificuldades de concentração.

RISCOS DE MORTE

O abuso prlongado do ecstasy causa lesões irreversíveis em células nervosas. Há perda de atividade serotoninérgica, o que causa perturbações mentais e comportamentais, como prejuízos à capacidade  de memória verbal e visual, dificuldade de tomar decisões, ataques de pânico, depressão profunda, paranoias, alucinações, despersonalização, impulsividade e perda do autocontrole.

A droga pode levar à morte,  por falência cardiovascular e até por hepatite, casuada por lesões no fígado. Ligado a intensa atividade física, o consumo prolongado de ecstasy pode também causar aumento de temperatura corporal e hemorragia interna que pode levar à morte.

O aumento da temperatura corporal tem como outros sintomas a desorientação, a falta de transpiração, vertigem, dor de cabeça, cansaço, câimbras e desmaios.

 

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