Balsa afunda e criança morre afogada em Tomé-Açu

Uma balsa, que transportava cerca de oito motocicletas e mais de dez passageiros virou e afundou ao chegar no meio do rio Acará-Miri, no município de Tomé-Açu, nordeste do Pará, na noite deste sábado (15). Ainda segundo informações da Polícia Militar, uma criança, de 11 anos, ficou presa nas motocicletas e morreu por afogamento. Enquanto os demais ocupantes da embarcação conseguiram sobreviver. O proprietário da embarcação naufragada fugiu e permanece foragido, mas já foi identificado. 

Ainda segundo a PM, por volta das 22h deste sábado, policiais militares da 14ª Companhia Independente de Polícia Militar (14ª CIPM) receberam informações de que uma balsa de madeira, de pequeno porte e sem nome, teria afundado quando fazia a travessia do rio Acará-Miri, sentido rua da Balsa para o bairro da Portelinha, no município de Tomé-Açu. 

"A embarcação, que estava transportando, aproximadamente, oito motocicletas e mais de dez passageiros, virou e afundou ao chegar no meio do rio. Uma criança de 11 anos de idade ficou presa nas motocicletas e morreu por afogamento, enquanto os demais ocupantes da embarcação conseguiram sobreviver. O proprietário da embarcação naufragada fugiu, mas já foi identificado", afirma a Polícia Militar. 

A balsa estava transportando oito motocicletas e mais de dez passageiros (Reprodução Whatsaspp)

A PM frisa também que os policiais militares foram até o local para controlar o tumulto e conter a aglomeração que se formou momentos após o fato. A OM informa que a Polícia Civil iniciou as investigações, identificando o acusado, vítimas e testemunhas, além de apreender a embarcação.

A Polícia Militar ressalta que "a balsa que realiza oficialmente a travessia, de forma gratuita, não opera no período em que a embarcação afundou, quando funcionam apenas as balsas de pequeno porte, com cobrança de valores".

A PM afirma ainda que faz policiamento fixo no local, em conjunto com o Departamento de Trânsito (Detran) do Pará durante o horário de funcionamento da balsa oficial, das 6h às 20h, realizando rondas ostensivas após o horário.

A Polícia Civil foi contactada, mas ainda não atendeu ao pedido de esclarecimento sobre a investigação do caso.