Saiba quem eram os paraenses mortos no ataque a garimpeiros na divisa entre Amapá e Pará
A chacina ocorreu no início de agosto, e, nesta terça-feira (12), a Polícia Civil do Amapá prendeu cinco policiais militares e um guarda civil municipal suspeitos de participação no crime
Quatro paraenses estão entre os oito homens mortos em um ataque a garimpeiros na divisa entre Laranjal do Jari (AP) e Almeirim (PA): Dhony Dalton Clotilde Neres, 35 anos, de Itaituba; Gustavo Gomes Pereira, 30 anos, de Ourilândia do Norte; Jânio Carvalho de Castro, de Bom Jesus do Tocantins; e Paulo Felipe Galvão Dias, 30 anos, de Capitão Poço. A chacina ocorreu no início de agosto, e, nesta terça-feira (12), a Polícia Civil do Amapá prendeu cinco policiais militares e um guarda civil municipal suspeitos de participação no crime.
As prisões e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Macapá e Laranjal do Jari. Segundo a Polícia Civil, o caso segue sob investigação e, por enquanto, não foram divulgados detalhes sobre o tipo de envolvimento dos presos.
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Quem eram os paraenses mortos no ataque
- Dhony Dalton Clotilde Neres – “Bofinho": 35 anos, natural de Itaituba (PA). Garimpeiro que atuava legalmente no município de Calçoene (AP);
- Gustavo Gomes Pereira – “Gustavinho”: 30 anos, natural de Ourilândia do Norte (PA). Morava em um condomínio em Macapá, era casado e pai de um bebê de 1 ano. Não tinha ligação com o garimpo e estaria no local como visitante;
- Jânio Carvalho de Castro – “Jane”: Natural de Bom Jesus do Tocantins (PA). Trabalhava como garimpeiro legalizado em Calçoene (AP);
- Paulo Felipe Galvão Dias: 30 anos, natural de Capitão Poço (PA).
Como foi o ataque
De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Amapá, o grupo saiu de Calçoene no dia 1º de agosto para visitar uma área de terra no Pará. As caminhonetes usadas na viagem ficaram estacionadas enquanto seguiam de barco. Durante o trajeto, foram atacados e mortos após serem confundidos com assaltantes que teriam agido na região dias antes.
Um homem sobreviveu ao se esconder na mata e pedir ajuda em uma comunidade próxima. No dia seguinte, as caminhonetes foram encontradas incendiadas, e os corpos resgatados com apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e da Polícia Civil do Pará, que atua no caso junto com a Delegacia de Monte Dourado, a Superintendência Regional do Baixo Amazonas e a Divisão de Homicídios de Belém.
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