Acusados de matar mulher e esconder o corpo dentro de tambor em Barcarena são condenados em Belém
Familiares da vítima afirmaram, na época do ocorrido, que o crime poderia estar relacionado a “picuinhas” e “inveja” no ambiente de trabalho
O julgamento de Mateus Gonzaga Alencar Mendes e Milena Furtado Santos, acusados do homicídio qualificado e ocultação de cadáver da jovem Marciele Lopes Ferreira, ocorreu nesta quinta-feira (4), pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Belém.
Durante a sessão, a promotoria sustentou a acusação em desfavor dos dois réus. Os jurados acataram a denúncia em relação a Mateus, reconhecendo sua responsabilidade criminal. Ele foi condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com pena fixada em 18 anos e seis meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado.
Quanto à ré Milena Furtado, os jurados também acolheram parcialmente a acusação, mas reconheceram que ela teve participação de menor importância no crime. A pena estabelecida foi de 5 anos e 8 meses, em regime semiaberto.
O crime aconteceu em março de 2023, em Barcarena, na Região Metropolitana de Belém. O corpo de Marciele foi encontrado dentro de um tambor pertencente a uma empresa de terraplenagem, na Vila do Conde, onde trabalhava como segurança terceirizada.
Na época, as investigações apontaram o envolvimento de Mateus e de Walter Gonzaga Souza Maia, dono da empresa e que ainda não foi julgado. Walter foi preso no mesmo dia em que o corpo foi localizado, enquanto Mateus chegou a ficar foragido. Já Milena passou a responder ao processo posteriormente. O crime teve ainda a participação de um adolescente que já foi julgado.
Familiares da vítima afirmaram, na época do ocorrido, que o crime poderia estar relacionado a “picuinhas” e “inveja” no ambiente de trabalho.
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