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Acusados de fazer parte de bando de roubo de veículos são presos em Belém

Quatro veículos foram apreendidos junto com o grupo, encaminhado para a DRCO

Redação Integrada
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Quatro pessoas foram presas e cinco motocicletas apreendidas na manhã desta segunda-feira (19), durante a operação Primeiro Distrito, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), vinculada a DRCO, a Divisão de Repressão ao Crime Organizado. Assunção da Silva Ayres, de 48 anos, Rosa Helena Pereira Magalhães, de 41 anos, Leonardo Ferreira Farias, de 50 anos, e David Modesto dos Passos, de 25 anos, foram levados à sede da DRCO para serem autuados por receptação de veículos roubados, após serem detidos em flagrante na operação coordenada pelo delegado Tarsio Martins, diretor da DRFRV.

Segundo o delegado, cerca de dez pessoas foram detidas nas diligências da operação, mas muitas foram liberadas, outras foram ouvidas como testemunhas, e ao final, foram quatro prisões executadas em flagrante. A operação teve como objetivo desbaratar uma associação especializada no roubo e furto de veículos em Belém e região metropolitana, com base no Barreiro e Sacramenta, mas com ramificações em vários bairros de Ananindeua e demais municípios. A quadrilha é especialista no furto de motos, mas há a investigação apontou que também há carros que foram roubados pelo bando. 

De acordo com o delegado Tarsio Martins, a maioria dos veículos eram furtados ou roubados de estacionamentos próximos a faculdades, shoppings centers e casas de shows. "Eles usavam 'chaves michas' para furtar o veículo, geralmente agindo sem violência, mas há casos de roubo também nessa organização, onde bandidos armados tomavam os veículos das vítimas. Depois de furtados, os veículos eram adulterados, com uso de ferramentas específicas e técnicas de adulteração que descaracterizavam as motos", disse o delegado.

Ainda de acordo com o policial civil, a quadrilha tinha um forte vínculo com Celson Pascoal Raiol dos Santos, de 51 anos, um falsificador experiente preso no começo de agosto por estar envolvido com uma associação de assaltantes de banco. "O Pascoal fazia um trabalho mais elaborado, raspando o chassi cuidadosamente e remarcando com uma nova numeração. Com a prisão dele, o grupo passou a fazer adulterações mais grosseiras em seus golpes", explicou o titular da DRFRV.

Após a adulteração do veículo, o grupo falsificava documentos, clonando motocicletas em situação legal, e partia para a fase da revenda. Muitas motos ilegais eram vendidas por preços baixos na feira de negociação que ocorre no estacionamento do Estádio do Mangueirão, mas o bando também negociava veículos para cidades do interior, como Vigia e Salvaterra, onde a fiscalização das autoridades é considerada não tão intensa.

As prisões, bem como apreensões de veículos, foram feitas no Barreiro, Quarenta Horas e Cabanagem, entre outros bairros da Grande Belém. Os presos alegaram não saber que se tratavam de veículos roubados, ou ainda disseram que estavam apenas guardando as motos em suas casas. Agora, a Divisão segue na busca de outros membros da quadrilha, considerados os "cabeças" da organização, responsáveis tanto pelos furtos e quanto com a revenda das motos. 

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