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Acusado de matar o lutador de MMA 'Mamute' é condenado a 18 anos de prisão pela justiça

José Cleiton de Souza Santos é um dos três envolvidos no homicídio, ocorrido em abril de 2018, em Outeiro

O Liberal
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José Cleiton de Souza Santos, de 39 anos, foi condenado a 18 anos de prisão após julgamento na tarde desta sexta-feira (7). Ele é acusado de participar da morte do lutador de MMA Adriano Sylberth Santana Pereira, conhecido como "Mamute", que tinha 29 anos. O crime aconteceu na noite de 2 de abril de 2018, na ocupação Jesus de Nazaré, no distrito de Outeiro, onde "Mamute" vivia com a família.

José Cleiton, que tem ensino funamental incompleto e dois filhos menores de nove anos, é acusado de desferir facadas na vítima que já estava baleada no rosto e caída no chão, após a ação de outro dos três envolvidos no homicídio. Tudo aconteceu depois que Mamute abriu a porta de casa e três homens, armados e com o rosto encoberto, entraram na residência.

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O lutador de MMA teria corrido para o quarto, onde foi alvejado por um tiro de arma de fogo no rosto, na frente da esposa e do filho, de nove anos de idade. Ao perceber que ele ainda estava vivo, outro homem do trio desferiu golpes de faca contra Mamute, que morrreu no local. Após investigações, José Cleiton de Souza Santos foi identificado como o autor das facadas.

Além da acusação de participar deste homicídio, José Cleiton carrega duas condenações por homicídio (totalizando 68 anos de reclusão), outra condenação por trafico de drogas e roubo, e responde a mais dois processos de homicídios em andamento. Por determinação dos jurados, José Cleiton responderá às acusações em regime inicial fechado. Foi negado ao réu o direito de recorrer da decisão em liberdade, por estar cumprindo sentenças condenatórias anteriores.

Relembre o caso

No final da noite do dia 2 de abril de 2018, uma segunda-feira, três homens encapuzados assassinaram a tiros e facadas o lutador de MMA Adriano Sylberth, conhecido como "Mamute", 29 anos. O filho e a esposa presenciaram o crime. O homicídio aconteceu na ocupação Jesus de Nazaré, no Distrito de Outeiro, onde a vítima vivia com a família. 

No momento do crime, de acordo com informações da polícia, a vítima estava na sua casa, na ilha do Outeiro, com a companheira e um filho de nove anos: "por volta de 23h30, bateram na porta dos fundos da casa. Adriano Mamute foi abrir a porta e se deparou com três indivíduos, todos com camisas no rosto e armados. Imediatamente, Adriano correu para o quarto, onde estavam sua companheira e seu filho, mas foi perseguido pelos indivíduos, que, ao chegarem ao quarto, foram em direção a Adriano, que lhes pediu calma, mas um dos indivíduos foi logo dando um tiro no rosto de Adriano, que caiu ao chão ainda com vida", disse a assessoria de comunicação da Polícia Civil.

Na casa da vítima, os indivíduos pediram os aparelhos celulares de Adriano e da companheira. "Eles pegaram o aparelho da companheira de Adriano e já estavam saindo da casa, quando perceberam que a vítima ainda estava viva e voltaram para aplicar golpes de faca no peito do lutador que, assim, morreu no local", relatou a polícia.

A equipe da Divisão de Homicídios apurou ainda que o lutador de MMA (Mixed Martial Arts, sigla em inglês que significa artes marciais mistas) era eletricista naval e tinha emprego fixo, e que, também, era lutador de MMA, conhecido como Adriano Mamute, com trinta lutas no cartel. A polícia ainda levantou também que Adriano não era usuário de drogas, nem envolvido com ilícitos penais e não estava sendo ameaçado.

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