Como adaptar um cão resgatado ao novo lar? Confira dicas
A adaptação de um cão resgatado ao novo lar pode levar tempo, mas também é profundamente recompensador e estabelece vínculos profundos

Adotar um cachorro da rua ou de um abrigo é um gesto bonito e grandioso, mas também é desafiador, principalmente para aqueles que nunca tiveram um pet na vida. Muitos desses cães sofreram abandono ou maus-tratos nas ruas e chegam ao novo lar cheios de comportamentos que expressam medos, desconfiança e inseguranças. Por isso, é fundamental saber como oferecer um ambiente tranquilo, seguro e acolhedor para esse novo membro da família.
Pensando nisso, o OLiberal.com traz algumas dicas de como fazer uma boa adaptação. Confira a seguir:
1. Preparação do ambiente
Preparar e planejar o ambiente em que o pet vai ficar é o primeiro passo. Separe um espaço tranquilo e seguro com os futuros itens do cachorro, como caminha, água, comida e brinquedos. Além disso, evite muita agitação nos primeiros dias, como visitas ou barulhos altos. Deixe o cão explorar no tempo dele, sem forçar contato.
2. Respeite o tempo de adaptação
Uma das dicas mais importantes que deve ser levada em consideração, já que cada cão tem seu próprio ritmo. Alguns se adaptam em dias, outros em semanas ou meses. É essencial que o tutor não fique forçando carinho, brincadeiras ou comandos toda hora e entenda que olhares assustados, tremores ou esconderijos são reações normais no início.
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3. Crie uma rotina
Estabeleça horários regulares para alimentação, passeios e descanso, isso vai ser essencial para que o cão entenda que está em um ambiente estável quando faz as mesmas coisas todos os dias. Evite mudanças bruscas nos primeiros dias.
4. Paciência com os comportamentos difíceis
Latir, rosnar, fazer xixi no lugar errado ou não obedecer são comportamentos comuns em cães recém-resgatados. Por isso, evite repreensões severas e punições, pois elas vão mais atrapalhar do que ajudar, busque sempre utilizar o reforço positivo. Recompense bons comportamentos e ignore os indesejados sempre que possível e se necessário, procure ajuda de um adestrador profissional.
5. Interação com outros animais e pessoas
Se você tem outros cães ou gatos, faça a introdução aos poucos, em locais neutros e com supervisão.Socialize gradualmente com outras pessoas e ambientes, nunca force a interação se o animal estiver tenso ou desconfortável.
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6. Envolva um profissional, se necessário
Se o cão demonstrar agressividade, medo extremo ou apatia prolongada, vale procurar um adestrador com abordagem positiva ou um especialista em comportamento animal. Esses tipos de traumas mais complexos e profundos podem ser trabalhados com paciência e orientação.
(*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)
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