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Saúde animal: Confira sete dicas para identificar medicamentos falsos para pets

Especialista aponta que risco de morte é real por conta de produtos falsificados

Rafael Lédo

Com uma das maiores populações de animais de estimação do mundo — cerca de 160 milhões —, o Brasil movimenta um mercado bilionário voltado para o setor pet. Em 2023, aproximadamente R$ 75,4 bilhões foram gastos com produtos e serviços para os animais, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). No entanto, o crescimento do setor também traz riscos: a circulação de produtos falsificados, como antipulgas, vermífugos, vacinas e medicamentos para doenças crônicas, tem preocupado tutores e especialistas, que alertam para os perigos à saúde dos pets.

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A médica-veterinária, zootecnista e técnica da Elanco, Camila Camolionte, explicou sobre os perigos de usar medicamento falso, destacando que o remédio pode ter reações adversas, em que uma das consequências é a morte do animal. Além disso, ela enfatizou sobre a importância dos medicamentos legítimos: "É fundamental que os tutores fiquem atentos para não comprometer a saúdes do seu animal. Medicamentos legítimos passam por uma série de pesquisas, estudos, aprovações e controle de qualidade rigoroso. Há um trabalho muito sério envolvido".

Confira sete dicas não usar medicamento falso

1. Compre de lugares confiáveis e autorizados

Procure pelas lojas online oficiais dos laboratórios e faça uma pesquisa com o número do CNPJ dos estabelecimentos no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Caso não tenha oportunidade de fazer isso, dê preferência para pet shops de confiança.

2. Preço abaixo da média? Desconfie

Produtos falsificados costumam ser comercializados com preços menores. Para tentar mascarar, eles são colocados em promoção com preços muito abaixo da média. Com uma pesquisa, verifique se o preço pode ser um sinal de alerta.

3. Verificar a embalagem

Confira a embalagem do produto e tente achar erros ortográficos, mudanças de cor, rótulos desalinhados ou selos de segurança violados. Os fabricantes investem nas embalagens para que o produto seja seguro para ser consumido.

4. Procure pelo número de registro do produto

Os medicamentos veterinários originais são obrigados a ter um número de registro. Ele deve estar de forma visível na própria embalagem. Com este número, é possível verificar a procedência do produto no site oficial do MAPA.

5. Observe algumas informações na embalagem

Além do número de registro, as embalagens têm que ter outras informações legíveis, como data de validade e lote. Caso ela não tenha, é melhor não comprar o produto.

6. Solicite a nota fiscal

A nota fiscal é um documento de comprovação da compra. Ela pode ser utilizada para requerer o reembolso, a troca do produto e até para realizar denúncia contra o estabelecimento.

7. Consulte um médico-veterinário de confiança

Muitos consultórios veterinários costumam trabalhar com distribuidores oficiais dos laboratórios. Por conta disso, é importante levar a receita ao profissional e pedir indicações de onde comprar os medicamentos.

“Um dos compromissos que a Elanco assumiu, alinhado aos ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU é ajudar mais de 40 milhões de pets a receberem cuidados melhores por meio do trabalho com veterinários e tutores. Divulgar informações confiáveis é, sem dúvida, parte importante desta missão”, finaliza Camila Camolionte.

(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Luciana Carvalho, editora web de OLiberal.com)