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Webinário sobre sarampo reunirá profisssionais de saúde em 5 de agosto

Sespa convida técnicos das redes pública e privada ao evento do MS

Redação Integrada
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A fim de intensificar ações preventivas e de combate ao sarampo no Pará, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) convida profissionais de saúde das redes pública e privada a participar do webinário "Capacitação em Ações de Integração da Vigilância de Sarampo e Rubéola". O evento é uma iniciativa do Ministério da Saúde e será realizado em 5 de agosto, às 9 horas.

Para se inscrever na Capacitação em Ações de Integração da Vigilância de Sarampo e Rubéola basta clicar em: https://docs.google.com/forms/d/1u92IaTUfOEelT8clVfrsdUW4x4uLrDh9EhUtJGhn0W0/viewform?edit_requested=true. E para acessar o webinário em 5 de agosto, às 9h, acessar o link: http://webinar.aids.gov.br/http://webinar.aids.gov.br/

Surto

A ação integra o Plano de Ação de Vigilância Laboratorial do Sarampo e visa apoiar a interrupção do surto de sarampo no Brasil, eliminação do vírus dessa doença no país e obter nova certificação da eliminação do sarampo no Brasil.

O treinamento pretende que o máximo de profissionais dos estados e municípios da rede pública e privada, da atenção básica e hospitalar sejam capacitados para realizarem uma coleta de amostra adequada bem como o cadastro no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) e preenchimento da ficha de notificação corretamente e com informações completas, o armazenamento correto e envio adequado da amostra.

O evento está sendo organizado pela Coordenação Geral de Laboratórios (CGLAB/MS), Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunização (CGPNI) e outros setores área de Vigilância em Saúde do MS. Em cada estado, também haverá a participação de palestrantes do Laboratório Central do Estado e da Vigilância Epidemiológica de cada Secretaria Estadual de Saúde.

Enfrentamento

A diretora de Vigilância Epidemiológica, Adriana Veras, informou que essa capacitação faz parte de um ciclo de treinamentos que o Ministério da Saúde está realizando em todas as regiões do país, com ênfase nos estados com ocorrência de casos de sarampo.

“Aqui Pará, o Lacen-PA falará da realização de exames; o Grupo Técnico das Doenças Exantemáticas(GT) apresentará a ficha de investigação de doenças exantemáticas, importância de seu preenchimento correto e completitude da ficha para análise de dados e qualidade dos indicadores e também sobre importância do mapeamento das cepas circulantes do vírus do sarampo para medidas de controle; e a  Coordenação Estadual de Imunizações apresentará a importância do bloqueio vacinal como medida principal de controle da doença e a importância das coberturas vacinais adequadas e homogêneas na vacinação de rotina”, detalhou Adriana Veras.

Daí ser estratégica a participação no evento de profissionais dos Centros Regionais de Saúde e em todos os municípios do estado do Pará, da rede ambulatorial e hospitalar que atuam na investigação, coleta, cadastro e envio de amostras para diagnóstico do sarampo e rubéola. “A capacitação oferecerá treinamento para profissionais responsáveis pela captação de amostras suspeitas para diagnóstico de sarampo e rubéola em todo território nacional e faz parte das ações de fortalecimento para controle e eliminação da doença no Brasil”, explicou a diretora.

Desde 2018, a Sespa atua para controlar o surto de sarampo no Pará com ações nos 144 municípios paraenses. Porém, até o dia 13 de julho, o Pará havia registrado 107 casos confirmados de sarampo, dos quais 93 ocorreram no município de Afuá, no arquipélago do Marajó.

No momento, a Grupo Técnico de Doenças Exantemáticas (GT) realiza reuniões online com os municípios para conhecer a situação de cada um deles em relação à ocorrência de casos de sarampo, necessidade de realização de busca ativa de casos e qualificação de banco de dados, acompanhamento e monitoramento de casos suspeitos.

Além disso, equipes do GT Programação têm se deslocado até os municípios silenciosos, ou seja, aqueles que não têm relatado casos suspeitos. A intenção é verificar a situação epidemiológica local, bem como monitorar e encerrar os casos notificados nos sistemas de informação e que ainda se encontram abertos.

A Sespa também tem trabalhado para resgatar a cobertura vacinal de crianças e de jovens de 20 a 49 anos, pois foi por causa de baixa cobertura da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) que o sarampo voltou ao Brasil.

 

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