Varíola dos macacos: Sespa diz que ainda não há transmissão comunitária no Pará

Até agora, Pará tem um caso confirmado (em Belém) e dois suspeitos (um em Parauapebas e outro em Santarém)

Camila Guimarães
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A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) diz que não há evidências de transmissão comunitária de monkeypox (varíola dos macacos) no Estado. A afirmação foi comunicada por meio de nota a OLiberal.com, após a confirmação do primeiro caso de varíola dos macacos no Pará, divulgado na manhã desta terça-feira (2), tratando-se de uma pessoa do sexo masculino, moradora de Belém.

Segundo as últimas informações da Sespa, o Pará tem um caso confirmado (em Belém) e dois suspeitos: um em Santarém e outro em Parauapebas. Ambos os municípios não confirmaram nem descartaram os casos suspeitos, e também não divulgaram novos casos suspeitos.

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A secretaria diz que está em constante contato com os municípios para que os casos suspeitos sejam identificados e conduzidos de modo adequado, para evitar a disseminação do vírus. Na nota, a Sespa afirma ainda que “tem realizado capacitação de profissionais de vigilância em saúde com reuniões semanais” para avaliação do cenário da doença no Estado.

Ainda nesta terça-feira (2), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) de Belém comunicou que vem montando estratégias de enfrentamento à doença, em conjunto com a Sespa, o Instituto Evandro Chagas (IEC) e a Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua (Sesau), cidade onde o paciente de Belém, diagnosticado com monkeypox, buscou atendimento médico no dia 23 de julho com sintomas suspeitos da doença.

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Histórico de casos suspeitos e confirmados

Na tarde da última segunda-feira (1º de agosto), a Sespa confirmou, por meio de nota, que o Pará tinha três casos suspeitos de varíola dos macacos (monkeypox) em investigação: em Santarém (1), Parauapebas (1) e Ananindeua (1). Entretanto, este último, na verdade, tratava-se de um morador de Belém, que buscou atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ananindeua no dia 23 de julho, caso que acabou sendo confirmado, posteriormente, como o primeiro paciente diagnosticado com varíola dos macacos no Pará.

Como o paciente (pessoa do sexo masculino, de 27 anos) é residente em Belém, o caso se tornou o primeiro da capital paraense. A Sespa informou, ainda, que o paciente tem histórico de viagem recente por São Paulo e Rio de Janeiro, e complementou: “O homem está em isolamento domiciliar, assim como seus contatos, sendo monitorado pela equipe de vigilância do município de Ananindeua [local onde ele deu entrada para atendimento médico]”.

Ainda na segunda-feira (1º), um caso suspeito de monkeypox, em Belém, chegou a ser informado pela operadora de plano de saúde Unimed Prime. No entanto, a Sespa descartou o caso minutos depois, alegando que a paciente não se enquadrava nos critérios de suspeição da doença.

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Saiba como se prevenir contra a varíola dos macacos

Especialistas explicam que a transmissão da doença acontece por meio do contato direto com secreções contaminadas pelo vírus causador da monkeypox. Essas secreções podem ser gotículas de saliva ou o material orgânico das lesões na pele, que são sintomas da doença. O contato direto com a saliva ou com as lesões de pessoas doentes, bem como o contato indireto, por meio de superfícies e objetos contaminados, são meios de transmissão da varíola dos macacos.

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Por essa razão, especialistas orientam que as pessoas usem máscara e lavem frequentemente as mãos. Ao apresentar sintomas suspeitos de monkeypox - febre, dor de cabeça, ínguas no pescoço e lesões na pele - a pessoa deve acionar autoridades em saúde e iniciar a quarentena.

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