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Sustentabilidade: iniciativas fazem a diferença para o meio ambiente no Pará

Em Belém, algumas pessoas têm feito práticas que podem colaborar com o futuro do planeta, são elas: o Geohostel e o projeto Circular

Fabyo Cruz
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Quando o lixo é descartado de forma irregular em espaços urbanos ou rurais, o meio ambiente é diretamente afetado. Apesar de tanta informação e alertas serem divulgados constantemente sobre o assunto, não é difícil encontrar resíduos jogados pelas ruas e avenidas das cidades brasileiras. No entanto, em Belém, algumas pessoas têm feito práticas que podem colaborar com o futuro do planeta, são elas: o Geohostel e o projeto Circular

O Geohostel nada mais é do que um hostel - acomodação caracterizada por quartos e espaços compartilhados - que pratica bons exemplos e incorpora novos hábitos na rotina dos seus frequentadores, localizado no bairro do Souza, em Belém. A geógrafa Ana Luiza Araújo e a publicitária Tainah Chaves são sócias proprietárias e mentoras do empreendimento, que promove ações sustentáveis, como por exemplo, o reaproveitamento de resíduos descartados pelos hóspedes, que são reaproveitados na medida do possível ou encaminhados para reciclagem.

image  O local possui quatro quartos, os compartilhados custam em média R$70,00 a R$80,00. Já as suítes privativas vão de R$100,00 a R$150,00. A inauguração do Geohostel Hospedagem e Conveniência, no bairro do Souza, ocorre neste domingo, 16 (Igor Mota/O Liberal)

Ana Luiza Araújo explica que o Geohostel surgiu em 2020, durante o pico da pandemia, como uma proposta de sustentabilidade. As sócias escreveram um projeto para uma Organização Não-Governamental (ONG) canadense, sendo contemplado com recurso para iniciar as práticas sustentáveis. O projeto surgiu no bairro da Terra Firme, na periferia da capital, onde foi instalado um sistema de reaproveitamento de água da chuva, e também são realizadas técnicas de compostagem, transformando resíduos em adubos, além de ser um ponto de coleta seletiva aos sábados.  

image O projeto surgiu no bairro da Terra Firme, na periferia da capital, onde foi instalado um sistema de reaproveitamento de água da chuva, e também são realizadas técnicas de compostagem, transformando resíduos em adubos, além de ser um ponto de coleta seletiva aos sábados (Igor Mota/O Liberal)

“O projeto surgiu na periferia, na Terra Firme, para unir o útil ao agradável, que são suprir a ausência de políticas públicas e a implantação delas através da sustentabilidade empresarial, economia verde, então a gente já trabalha com o ecoponto na Terra Firme e, agora, neste domingo, dia 16, vamos trazer o ecoponto para o Souza, durante a inauguração do Geohostel no bairro. Então, as nossas práticas estão baseadas na coleta seletiva, compostagem e também com a promoção de oficinas de conscientização, como de bioconstrução, biojóias e outras que envolvem a pauta socioambiental”, comentou Tainah Chaves.

 

 

Os Ecopontos são locais de entrega voluntária para coletar itens que não são mais utilizados por nós. Não necessariamente materiais recicláveis, podendo ser pequenas proporções de entulho, restos de poda, móveis e estofados velhos, além de óleo de cozinha, papelão, plásticos, vidros e metais. “A gente procura fazer uma parceria para ajudar cooperativas parceiras, dos bairros onde esteja, seja em um evento ou no ecoponto mesmo, e também instituições parceiras, como o Instituto Alachaster”, disse a publicitária. O local possui quatro quartos, os compartilhados custam em média R$70,00 a R$80,00. Já as suítes privativas vão de R$100,00 a R$150,00. A inauguração do Geohostel Hospedagem e Conveniência, no bairro do Souza, ocorre neste domingo (16).

 

Moeda Verde

 

O Circular Campina Cidade Velha, deste domingo (16), traz a implantação da Moeda Verde Circular, uma moeda social digital, que poderá ser trocada por materiais em papel, vidro, metal, óleo, roupas, plástico e eletrônicos, no EcoPonto instalado na Praça do Carmo, das 8h às 12h. No local, haverá monitores para receber os materiais e pesar para em seguida instalar o aplicativo da moeda no celular do doador, transformando em Moeda Verde Circular, que já poderá ser utilizada em alguns espaços que estarão abertos do circuito.

image Projeto Circular realiza 42ª edição e lança moeda social (Luciana Medreiros/Circular)

A iniciativa é uma parceria do Circular com o Instituto Alachaster e projeto Moeda Verde e apoio da Máxima Segurança. A programação de lançamento da moeda conta com a oficina “Percussão Sustentável para crianças - Confecção de instrumentos musicais”, das 8h às 10h, e uma Roda de Conversa, às 10h30, no Fórum Landi, com a participação de Adelaide Oliveira, atual coordenadora do projeto Circular; Ted Vale, do Instituto Alachaster e Carol Magalhães, coordenadora do projeto Moeda Verde, que vai falar sobre a experiência bem sucedida no município de Igarapé Açu.

“Essa ação é a primeira experiência com o ecoponto nos domingos do circular. Queremos que isso aconteça em todas as edições. É urgente ampliarmos a nossa participação na questão ambiental que tem grande impacto no centro histórico. Sem contar que esse material que será coletado é renda pra muita gente. Acreditamos que a iniciativa tem tudo pra ganhar força, já nessa edição a moeda verde circular será recebida pelos espaços parceiros devidamente cadastrados na plataforma”, diz Adelaide Oliveira.

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