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Seduc apura denúncia sobre vale-alimentação no Marajó

Informações dão conta que um supermercado da cidade decidiu cobrar uma "compensação" pelo tempo de espera para o ressarcimento do valor do cartão

Eduardo Rocha

Estudantes da rede pública estadual no município de Cachoeira do Arari, no Arquipélago do Marajó, estão sendo penalizados por cobrança de uma espécie de taxa para uso do vale-alimentação fornecido pelo Governo do Estado, via Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

De acordo com uma pessoa que prefere não se identificar, por medo de retaliações, o problema surgiu em fevereiro deste ano, quando um supermercado da cidade decidiu cobrar R$ 10,00 como compensação ao tempo de espera, de 30 a 40 dias, para o ressarcimento do valor do cartão por uma empresa contratada pelo Governo para operacionalizar o cartão.

Em Nota, a Seduc informa que "não há qualquer determinação do Estado para a cobrança de taxas na utilização do benefício e já acionou a empresa ‘MaxxCard’ para verificar a situação". "A Seduc orienta às pessoas que presenciarem esse tipo de atitude, que denunciem o estabelecimento ao PROCON, pelo número 151", acrescenta a Secretaria de Educação.

Denúncia

Os estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio têm direito a um cartão de vale-alimentação no valor de R$ 80,00 a cada mês desde o começo da pandemia da covid-19 no Estado, em que as aulas presenciais foram suspensas e os alunos, então, ficaram sem acesso à alimentação escolar fornecida pelas escolas estaduais.

"Antes, no ano passado, havia estabelecimentos que aceitavam o cartão, mas, agora, desde janeiro, ficou só um supermercado, o mais caro, que aceita o vale. Mas ele está cobrando R$ 10,00 do valor do cartão, de R$ 80,00, nas compras, e, então, o valor final do vale-alimentação fica sendo de R$ 70,00. Ele diz que é para compensar a demora no pagamento do valor do vale ao supermercado", afirma.

A pessoa denunciante relatou que ainda não fez uso do cartão este ano por causa da situação nova em 2021. "Eu penso nas pessoas que só tem praticamente o valor do cartão para ter acesso a alimentos e espero que essa situação seja resolvida o mais rápido possível", acrescenta. Uma outra pessoa relatou: "No ano passado, não houve problema algum. Mas, agora, em fevereiro, passaram a cobrar os R$ 10,00. Fica dificil para a gente, porque, em janeiro deste ano, eu tive covid-19 e o vale-alimentação me ajudou e ajuda muito", declarou uma outra pessoa denunciante ao ser contatada pela reportagem de OLiberal.com.

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