Pesquisa mostra que 14,7% dos estudantes paraenses já se sentiram ameaçados nas redes sociais

O dado faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019, realizada pelo IBGE

O Liberal
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Cerca de 14,7% dos estudantes paraenses já se sentiram ameaçados, ofendidos e humilhados em redes sociais ou aplicativos de celular. Entre as mulheres o percentual é ainda maior, chegando a 15,4%, frente a 13,8% dos homens. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar  (PeNSE) 2019, divulgada nesta sexta-feira (10) pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O levantamento mostra ainda que 11,7% dos estudantes no Pará confessaram terem sido autores de zombarias e intimidações contra colegas (dentro e fora das redes virtuais) a ponto de a vítima ter se sentido aborrecida ou humilhada. Nesse tópico, o percentual é maior entre os homens: 14,5%, contra 9,6% de mulheres. O percentual também foi maior na rede privada: 18,5% (11,1% na pública).

Entre as causas de humilhações sofridas no ambiente escolar, 15,8% dos participantes da pesquisa disseram que foi pela aparência de seus corpos; 9,4% disseram que foi por causa da aparência do rosto; 5,2% declararam que o motivo foi sua cor ou raça; 2,9% por conta de sua orientação sexual; 2,4% por causa de sua religião; 0,7% por sua região de origem. Outros 63,4% declararam “outros motivos ou causas” para as humilhações sofridas na escola.

Pesquisa

Realizada pelo IBGE, em parceria com o Ministério da Saúde e apoio do Ministério da Educação, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019 oferece um perfil dos hábitos e do estado de saúde física e mental dos estudantes brasileiros de 13 a 17 anos, do 7º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, das redes pública e privada de ensino, em todo o país. No Pará, a pesquisa estimou pouco mais de 605 mil adolescentes dentro do perfil da pesquisa, sendo a maioria formada por mulheres, pessoas de cor parda e matriculadas na rede pública. 

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