Moradora de Ananindeua faz vaquinha on-line para pagar cirurgia e retirar tumor raro

Em tratamento contra um Glômus Jugular Timpânico, um tipo raro de tumor, há cerca de cinco anos, Nildilene Farias, de 45 anos, moradora de Ananindeua, tem na remoção cirúrgica a única esperança de cura. Se ele não for retirado, pode afetar outros órgãos e causar meningite. Mas, para cobrir os custos do procedimento, a dona de casa precisa desembolsar R$ 140 mil, o que só será possível com a arrecadação de fundos por meio de uma vaquinha on-line.

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Nildilene conta que percebeu o primeiro sinal da doença em 2013, durante uma viagem ao Rio de Janeiro. Ela relata que nessa época que começou a sentir tonturas e a perder a audição de um dos ouvidos. “Depois desse episódio de tontura, eu comecei a não ouvir a chuva corretamente. Eu tentava colocar o dedo, limpar o ouvido, mas não tinha resultado nenhum. Uma vez eu tive a sensação que algo tinha estourado perto de mim, quando, na verdade, estourou dentro do meu ouvido”, recorda.

Três anos depois, em 2016, ela começou a perceber outros sintomas e foi ao médico para investigar o que estava acontecendo. Mas, como o marido havia recebido um diagnóstico de câncer, ela deixou a própria saúde em segundo lugar para cuidar do companheiro.

“Foi mais de um ano de tratamento e eu acabei perdendo o meu marido para o câncer. Depois de um ano e meio, eu casei novamente e procurei tratamento para saber o que estava acontecendo com o meu ouvido. Foi quando eu descobri que tinha um tumor raro”, conta ela. 

Nildilene chegou a viajar para São Paulo para fazer a cirurgia de retirada do tumor, porém, não conseguiu porque o plano de saúde teria se recusado a cobrir uma parte do procedimento, chamada embolização, o que impossibilitou a realização da cirurgia. 

Agora, com a ajuda de amigos, familiares e até de pessoas desconhecidas, ela luta para alcançar a meta da vaquinha e poder, finalmente, se submeter ao procedimento.

Confira aqui a vaquinha virtual.