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Mais de 50% dos internautas acreditam que a linguagem neutra prejudica a língua portuguesa

Enquete foi realizada nas redes sociais do jornal O Liberal no sábado (29)

O Liberal
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O uso de pronome neutro (elu, ile e todes, por exemplo), tem ganhado cada vez mais adeptos, principalmente entre jovens para se referir às pessoas não-binárias, isto é, que não se percebem como pertencentes a um gênero exclusivamente. Com a popularidade, a temática tem sido debatida na sociedade, por isso, o Grupo Liberal produziu uma enquete para saber qual a opinião dos leitores e internautas sobre a utilização da linguagem. Os resultados mostram que mais de 50% são contra a variação da língua.

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Em uma reportagem especial, publicada no último sábado (29), foi questionado “O uso de linguagem neutra deve ser obrigatório em instituições públicas e privadas?”. As opções das respostas eram: “Sim, pois promove a inclusão e evita a discriminação de gênero”, “Sim, mas apenas em instituições públicas, pois são responsáveis por representar a sociedade”, “Não, pois deve haver escolha pessoal na forma como a linguagem é usada” e “Não, porque é possível que a língua portuguesa seja prejudicada”. Mais de 55% votaram na última opção. Confira os resultados aqui.

Na enquete compartilhada no Instagram do O Liberal, 50% dos seguidores afirmaram que são contra a obrigatoriedade do uso de linguagem neutra em instituições públicas e privadas pela mesma razão: a possibilidade de prejudicar a língua portuguesa. As outras opções mais votadas foram: “Não, deve ser escolha pessoal”, com 25%, e “Sim, promove inclusão”, com 20% dos votos.

Josivan Rodrigues comentou que para promover inclusão, outras pautas deveriam ser mais debatidas. “Ao invés de instruírem a neutralidade da linguagem, promovam a linguagem (sic) de sinais. Existem mais de 10 milhões de Surdos e Mudos no Brasil, segundo dados do IBGE. Isso, sim, é inclusão”, afirmou. Citada pelo internauta, Libras (Língua Brasileira de Sinais), não é uma linguagem, mas uma língua. 

Já Paola Arêde, disse que a língua não é discriminatória, mas sim, as ações. “O que evita discriminação não é o idioma, são atitudes. Portanto, não tem que mexer na língua portuguesa e sua estrutura”, criticou.

No Twitter, 56,7% também alegaram que a linguagem neutra pode prejudicar a língua portuguesa. A opção “Não, cada um decide” foi escolhida por 26,7% dos internautas. Apenas 10% optaram pelo “Sim, promove inclusão”.

Linguagem Neutra

A linguagem neutra é um movimento de inclusão da comunidade LGBTQIA+ que se apresenta como uma opção para os pronomes já conhecidos, além do feminino e o masculino. Ao mesmo tempo em que essa transformação de língua ganha adeptos, outras pessoas se mostram resistentes entre os mais conservadores.

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