Kitesurf toma ondas e colore o céu do Atalaia

Dezenas de praticantes do esporte aproveitam as férias em Salinópolis

João Paulo Jussara

Dezenas de “pipas” diferentes, de várias cores e tamanhos, tomaram conta da paisagem no final da praia do Atalaia desde a manhã deste sábado (20). Muitos veranistas que foram a Salinas em busca de agitação e festas e do cenário de beleza das paisagens do litoral paraense, encontraram sobre as areias e ondas do oceano Atlântico dezenas de praticantes do kitesurf - esporte aquático que se popularizou na região.

image Cores dos kitesurfistas tomam céu do Atalaia (Ivan Duarte)

Vício bom
 

A maré cheia e os termômetros marcando quase 30 graus compuseram o cenário perfeito para os praticantes do esporte.

Atleta e amante do kitesurf há sete anos, a personal trainer Samantha Maia, natural de Macapá e residente em Belém, levantou cedo para aproveitar as condições climáticas favoráveis que se formaram na manhã de sábado, no Atalaia.

Ela conheceu o esporte em sua cidade natal, depois de ver as pipas, parte principal do equipamento dos kitesurfistas, decorando a orla da cidade. “Aquilo me chamou a atenção”, revelou. “Aí eu fiz um curso, e foi amor à primeira vista”.

A atleta se envolveu de tal maneira com o esporte, que fez dele um estilo de vida. “É o meu vício”, admite. Muito mais que a adrenalina que toma conta de seu corpo ao subir na prancha, o que ela busca no esporte é também o prazer e o sentimento de desprendimento da rotina corrida da cidade. “Kite é sensação de liberdade. É algo inexplicável. Só sentindo mesmo pra saber”, relatou.

image Luana Carvalhosa e Samantha Maia: para fãs do kitesurf, Salinópolis é paraíso (Ivan Duarte)

Salinas é considerada paraíso do esporte
 

Já a bióloga Luana Carvalhosa começou a praticar kitesurf há cerca de cinco anos, no Maranhão, estado onde morava na época. Depois de se mudar para o Pará, a primeira coisa que ela fez foi procurar saber se o esporte existia no Estado. “Eu fiquei impressionada, porque tem muitos lugares maravilhosos para se explorar o kitesurf aqui no Pará”, garantiu. “O mais legal é que aqui a gente pode velejar tanto na água salgada, quanto na água doce dos rios e ilhas da Amazônia”.

image Para amantes do esporte, atrações entre águas doce e de mar são trunfo no Pará (Ivan Duarte)

O dia a dia da bióloga é puxado, e ela viu no kitesurf muito mais que um esporte, mas uma terapia. “É algo que te conecta totalmente com a natureza, e o melhor de tudo, com essa biodiversidade incrível, que só tem aqui”, revelou Luana. 

A maranhense já surfou em vários lugares do país, e considera Salinas uma das melhores praias para praticar o esporte. “Por causa das condições climáticas, como a maré que varia de seis a oito metros e o vento abundante, que gera boas ondas”, pontuou. “E quando a maré seca, a água fica bem lisinha, própria pra treinarmos algumas manobras. Por tudo isso, aqui em Salinas as condições são perfeitas para quem quer fazer kitesurf”.

image As montagens das "pipas" do kitesurf começam cedo no Atalaia (Ivan Duarte)

 

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Pará
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