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Jornalista Thiago Barros lança livro ‘Coração da Amazônia, território em disputa’

O lançamento da obra ocorreu, na noite desta terça-feira (7), no campus da avenida Alcindo Cacela da Unama, no bairro da Pedreira, em Belém

Fabyo Cruz
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Na noite desta terça-feira (7), ocorreu o lançamento do livro “Coração da Amazônia, território em disputa: movimento indígena e representação política em campanha contra hidrelétricas”, de autoria do jornalista e professor Thiago Barros. O evento foi realizado na Universidade da Amazônia (Unama), no campus da avenida Alcindo Cacela, no bairro da Pedreira, em Belém, durante a sessão de lançamentos de obras de docentes do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC), da instituição de ensino superior. 

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O lançamento do livro foi divulgado nas redes sociais e será lançado dia 22 de maio

Participaram do lançamento, professores, alunos e admiradores dos trabalhos lançados pelos autores. O evento também foi uma oportunidade de garantir um autógrafo e uma foto com os escritores. Thiago Barros disse que aquele momento era destinado às pessoas mais próximas e ao ambiente acadêmico. Posteriormente, haverá a pré-venda dos livros e a disponibilização nas livrarias online de todo o Brasil, assim como a versão E-book. “Isso aqui é um lançamento em primeira mão. É o momento de compartilhar com meus colegas que fizeram parte da produção dessa pesquisa, dos professores orientadores e alunos também, e de todos contribuíram largamente para a produção deste trabalho”, disse o escritor.

A obra, lançada pela Appris editora, é fruto de uma pesquisa de doutorado, que passou por ajustes um ano após sua defesa. Thiago conta que o livro é uma tentativa de fazer com que o resultado do estudo possa circular para outros públicos além de pesquisadores. “Então, ele [livro] sofreu uma adaptação para tentar motivar ainda mais o debate sobre essa questão importante referente à nossa região. E discute como uma fração do território da Amazônia, no caso uma terra indígena é disputada geograficamente para construção de uma possível hidrelétrica, e como as populações originárias se organizam para criar um contradiscurso em relação a esses possíveis impactos. No caso, a Usina de São Luiz do Tapajós, que estava planejada para a região, poderia provocar o alagamento de várias terras indígenas, isso ia acabar com o modo de vida dessas populações”, explicou. 

O escritor destaca que a obra esclarece como foi criada a narrativa em relação ao “coração da Amazônia”, forma como era chamada uma área de proteção da terra indígena localizada próximo ao município de Jacareacanga, no sudoeste do Pará: "Tecnicamente, estudo a criação das demandas, porque uma coisa são as demandas criadas pelos indígenas, outra coisa são as criadas a partir de uma associação entre indígenas e o Greenpeace (...) São algumas questões relacionadas à autonomia dos indígenas, a tutela do governo, questões de representação e estigmatização da imagem que eles foram passando por essas produções. (...) Aí estudo justamente a comunicação que é gerada nesse processo”.

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