Itaituba registra 18 casos de ataques de morcegos em humanos, diz Sespa
De acordo com a Sespa, não foram registrados casos de raiva humana em 2021 nem em 2022
O município de Itaituba, no sudoeste paraense, registrou 18 casos de ataques de morcegos aos moradores do município, em uma região de atuação de garimpeiros, durante o último mês de julho. As ocorrências foram confirmadas pela Secretaria de Saúde Pública (Sespa), na tarde desta segunda-feira (29). Segundo a Secretaria, apesar dos ataques, nenhuma morte foi registrada.
Como medida de contenção da situação, a Secretaria informou ainda que foram enviadas vacinas e soros utilizados no esquema vacinal após exposição aos animais. Já com relação ao monitoramento dos pacientes, a Sespa destaca que é de responsabilidade do município.
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Para evitar a infecção pelo vírus da raiva, a Sespa informou que a campanha nacional antirrábica iniciará no Pará no dia 24 de setembro. "A Sespa declara que em 2022, até o momento, e em 2021 não foram registrados casos de raiva humana.", detalhou a nota.
Município realiza ações e monitoramento
Os ataques aos moradores são casos isolados, conforme afirma o Diretor de Vigilância em Saúde de Itaituba, Jorge Luiz dos Santos. Ele ainda garante que o monitoramento está sendo feito pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), além de ações de imunizações contra a raiva e, em casos de ataque, a orientação é de buscar a unidade de saúde mais próxima.
"A gente tem ido até a localidade, por exemplo, no rio Amana, onde houve o ataque. Nós mandamos uma equipe lá, foi feita a vacinação. [Os casos] não foram todos na mesma semana, foram aleatórios. E também foram todos na zona rural, nenhum na zona urbana. Existe o risco da raiva humana sim, mas nenhum foi notificado até agora", destacou Jorge.
Na localidade da “Boca do Rato”, onde também foi registrado ataque, o Diretor de Vigilância em Saúde ressaltou que, por orientação dos próprios moradores, equipes de saúde não foram enviadas até o local pelo fato de ser uma zona de risco.
(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, João Thiago Dias)
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