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Instituto Nacional do Câncer (INCA) projeta mais de 11 mil novos casos de câncer no Pará

Pesquisa revelou a tendência de 54% da população brasileira em adotar práticas que não foram indicadas por profissionais

Emanuele Corrêa
fonte

Hoje (27), no Dia Nacional de Combate ao Câncer, uma pesquisa de uma empresa global de saúde revelou a tendência de 54% da população brasileira em adotar práticas que não foram indicadas por profissionais da saúde para "prevenir" a doença, apenas utilizando informações disponíveis na internet ou outros meios. Fazendo projeções para 2023, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) aponta mais de 700 mil novos casos de câncer no país, destes mais de 11 mil no Pará.

Ainda de acordo com o INCA a taxa no Brasil dos três principais cânceres por 100 mil habitantes, levando em consideração o sexo (binário) e localização primária no ser humano: câncer de prostata com 55,49%; câncer de mama com 41,89% e cólon e reto 9,2% em homens e 9,7% nas mulheres.

Já no Pará dos 11.560 novos casos para 2023, a projeção aponta um aumento do câncer de estômago com 980 casos, deste 320 em Belém; enquanto o câncer de mama tende a apresentar 1.020 novos casos no Pará, destes 380 na capital e o câncer de próstata 1.050 novos casos, sendo 130 na capital paraense.

A prevenção e auxílio profissional é indispensável

A preocupação da população com a saúde nem sempre reflete na busca especializada com o profissional médico ou em sites de confiança como o da Organização Mundial da Saúde. Para além de adotar hábitos de vida saudáveis, praticar exercícios físicos e fazer um check-up anual com o médico, há pessoas que tendem a se aconselhar apenas na internet ou seguindo dicas populares ensinadas.

O ranking feito na pesquisa de uma empresa global de saúde com 1.500 participantes do Brasil todo revelou que 55% da população busca informações de saúde com médicos, enquanto 54% buscam informações na internet. Ainda segundo a pesquisa, 50% das pessoas entrevistadas adotam hábitos de saúde, que não foi indicado por um médico.

Diante dos números, a empresa responsável listou do 1º ao 10º lugar de nível de confiança para receber informações sobre saúde. Em 1º lugar com 90% está a OMS, em 2º lugar através do "meu" médico, já a internet aparece neste ranking em 8º lugar, sendo que na pesquisa geral, as pessoas buscam em 2º lugar as informações por este meio.

Por outro lado, os órgãos de saúde oficiais como o Ministério da Saúde (MS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) também apareceram na pesquisa. 43% disseram se informar pelo site do  Ministério da Saúde e 36% pela OMS, que ocuparam o 3º e o 1º lugar no ranking de nível de confiança, respectivamente. E em um momento onde as fake news crescem, 37% das pessoas disseram que usam o MS para checar os conteúdos que recebem sobre saúde.


Confira a lista completa de nível de confiança para recebimento de informações sobre saúde:

1º 90% Organização Mundial de Saúde (OMS)

2º 89% Através do meu médico

3º 85% Ministério da Saúde (MS)

4º 65% Jornal

5º 64% Sites/Redes Sociais de ONGs

6º 60% Televisão

7º 55% Amigos e familiares

8° 45% Internet (YouTube e sites de notícias)

9º 38% Aplicativos de mensagens instantâneas (WhatsApp, Telegram, Messenger etc)

10° 36% Redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter)

 
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