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Ingestão de bebida alcoólica no verão exige cuidados

O ideal é intercalar o consumo com água e frutas

Cleide Magalhães

Para algumas pessoas a ingestão de bebida alcoólica no verão pode ser algo inevitável. E normalmente está acompanhada de tira-gostos, petiscos e aperitivos ricos em sal. Mas a enfermeira Joyce Freitas, alerta que essa junção favorece o aparecimento de cálculo renal, uma vez que o organismo libera muita água com a ingestão de bebida alcoólica. Segundo ela, o ideal é que a pessoa intercale com o consumo de água e frutas para se manter hidratado. 

Aproveitar o verão e com viagens é o que sempre faz a turismóloga e gerente financeira Ledielma Serrão, 40 anos. Ela conta que já ingeriu bebida alcoólica em excesso, mas, às vezes, se sentia mal e hoje procura tomar alguns cuidados, como beber bastante água durante o consumo. "Passei a intercalar sempre com água e isso tem me ajudado a ter menos problema. No dia seguinte, faço uso de caldo de cana para repor a glicose. Outro cuidado é sempre me alimentar antes de começar a ingerir bebida alcoólica", afirma. 
A enfermeira destaca algumas bebidas que as pessoas podem dar preferência para tomar nessa época de calor e de férias. "Tomar bastante água mineral e de coco, de preferência natural. Além de sucos de frutas naturais ou frutas que contenham água também são ótimos". 
Assim, é importante evitar o álcool e os excessos. "O acompanhamento médico é imprescindível, ou seja, realizar um check-up anual, pelo menos". 

Em casos mais graves de alcoolismo, Freitas orienta que o ideal é acionar o serviço móvel de urgência. "Até o atendimento chegar, precisa deixar a pessoa deitada de lado, para evitar possíveis sufocamentos com vômito. Caso a pessoa não esteja consciente, não é recomendado oferecer líquido ou medicamentos, pelo risco de bronco aspiração. Se houver uma parada cardiorrespiratória, deve-se realiza o suporte básico de vida por pessoas treinadas", orienta.
A enfermeira explica também que o efeito do álcool no organismo pode acontecer em diversos sistemas, como no sistema hepático, que é responsável por metabolizar o álcool, e o sistema renal, responsável pela filtragem sanguínea.
"Em média, nosso organismo leva uma hora para metabolizar uma latinha de cerveja, então o tempo que o álcool circula no organismo é diretamente proporcional à quantidade de bebida ingerida. Sendo assim, dependendo da quantidade ingerida, os efeitos podem ser desde uma fala arrastada, sonolência, náuseas, vômitos até perda de reflexos e coma alcoólico", destaca. 
Contudo, do ponto de vista fisiológico, existe algo positivo em relação ao álcool, mas ela frisa que somente quando o consumo é feito em doses baixas (uma taça de vinho, por exemplo). "O álcool reduz o risco de doenças cardíacas e ataques cardíacos, pois tende a diminuir a pressão sanguínea".

O contrário também é verdadeiro. "Caso o álcool já seja consumido em excesso, ele faz diversos malefícios, como o aumento da pressão arterial, inibição do hormônio diurético, favorecimento a desidratação, cirrose, câncer de fígado, arritmias, aumento do colesterol, entre outros", pontua a enfermeira Joyce Freitas

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