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Bispo de Castanhal diz que, na pandemia, 'é hora de salvar vidas, e não de brigar pela política'

Declaração foi feita na missa de encerramento da programação do Corpus Christi dessa manhã, em Capanema

Dilson Pimentel
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“Não é hora de brigar pela política, para impor ideias. É hora de servir e salvar vidas. O povo precisa sentir isso”, afirmou Dom Carlos Verzeletti, bispo da Diocese de Castanhal, na missa de encerramento da programação de Corpus Christi desta quinta-feira (11) em Capanema, no nordeste paraense. O município realizou esta manhã uma grande programação, alterando vários elementos do tradicional festejos religioso na cidade - incluindo acesso restrito a 100 pessoas na igreja, suspensão de procissão e redução do tapete de serragem.   

Capanema pertence à Diocese de Castanhal. Às 10h45, Dom Carlos chegou de volta à igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde começou a programação, por volta das 7h.  

“Que Deus nos ajude a fazer a nossa parte, a não ficar sempre a esperar pelos outros. Cada um tem muito para dar, para transformar este mundo e esta sociedade, na honestidade, na transparência, sem corrupção nenhuma. Que a Eucaristia nos ajude não só a fortalecer a nossa vida, mas a transformar a vida da sociedade e do mundo”, afirmou.

“Não é hora de brigar pela política, impor ideias. É hora de servir e salvar vidas. O povo precisa sentir isso”, afirmou o bispo da Diocese de Castanhal. “Que Deus nos ajude a fazer a nossa parte, a não ficar sempre a esperar pelos outros. A fortalecer a nossa vida, a transformar a vida da sociedade e do mundo”

image Bispo de Castanhal, em cerimônia de hoje em Capanema (Thiago Gomes / O Liberal)

Jesus e o sacramento na pandemia


Ainda em entrevista à imprensa, Dom Carlos disse que este é um momento importante para proclamar abertamente a fé na presença viva e real de Jesus no Santíssimo Sacramento. “Mas também presente no seu corpo vivo, que são os membros da Igreja. Desta vez, por causa do coronavírus, não podemos ter a presença de milhares de pessoas", avaliou o bispo.

"Não tivemos a oportunidade daquele tapete tradicional. Optamos por nós levarmos Jesus pelas ruas de nossa cidade, passando, de modo especial, naqueles lugares significativos onde tem pessoas que dão a vida pelos outros, onde tem pessoas que vivem na Eucaristia porque dedicam tempo e energia, arriscando até  a própria vida, para promover a vida dos outros”, afirmou Verzeletti.

'Momento intenso, bonito e diferente'


Dom Carlos avaliou as cerimônias do Corpus Christi dessa quinta como "um momento intenso, bonito e diferente", mas ressaltou que também é sempre esse um momento de oração, louvor, adoração e gratidão. "Jesus não nos abandona. Ele os acompanha sempre. Nunca deixa seu povo órfão e nos alimenta com a sua palavra, o seu amor, com o dom de sua presença eucarística. A nós cabe, agora, viver a Eucaristia para poder animar o povo que anda canado, triste, para poder dar esperança às pessoas desiludidas, para podermos sermos honestos, transparentes e não sempre querer tirar uma lasquinha naquilo que fazemos, para saber amar na gratuidade como Jesus fez”. 

“Desta vez, por causa do coronavírus, não podemos ter a presença de milhares de pessoas. Não tivemos a oportunidade daquele tapete tradicional. Optamos por nós levarmos Jesus pelas ruas de nossa cidade. Onde há pessoas que vivem na Eucaristia porque dedicam tempo e energia, arriscando até a própria vida, para promover a vida dos outros. Foi um momento intenso, bonito, diferente, mas sempre um momento de oração, louvor, adoração e gratidão. Jesus não nos abandona. Nos acompanha sempre”

O bispo de Castanhal disse ainda na cerimônia de encerramento do Corpus Christi em Capanema que é tempo de sermos solidários e fraternos. "Todos, desde a criança até aquele que tem maior responsabilidade. Nos entristece ver como que uma indiferença, como que um lavar as mãos daquelas que são as pessoas que têm mais responsabilidade com o povo. Não é hora de brigar pela política, para impor ideias. É hora de servir e salvar vidas. O povo precisa sentir isso. Que Deus nos ajude a fazer a nossa parte, a não ficar sempre a esperar pelos outros”.

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