CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Belém: moradores do conjunto Maguari sofrem com a falta de água há mais de duas semanas

Para ter água em casa, algumas pessoas contam com a ajuda de vizinhos que têm poço artesiano, outros têm que comprar água mineral

Laiana Damasceno
fonte

Moradores dos conjuntos Maguari, na Grande Belém, reclamam do problema da falta de água que afeta a região há mais de duas semanas. Para ter água em casa, algumas pessoas contam com a ajuda de vizinhos que têm poço artesiano, outros têm que comprar água mineral e tem ainda dona de casa que aproveita a água da chuva.

A porteira Silvia Leitão espera ansiosa a volta da água para lavar a louça, que está acumulada na pia. No improviso, até a água da chuva foi usada. "Quando chove a gente vai e enche nossos baldes. Já serve para lavar um banheiro, lavar louça, já quebra um galho", conta.

VEJA MAIS

image Aposentado Daniel Lopes denuncia falta d’água na avenida Celso Malcher
A irregularidade no fornecimento do serviço não é uma realidade recente, mas tem se intensificado nos últimos tempos, conforme aponta a denúncia

image Moradores do Coqueiro e Parque Verde, em Belém, sofrem com falta d’água há uma semana
Cosanpa afirma que equipes técnicas trabalham para restabelecer o abastecimento

Ela mora há 21 anos no conjunto e conta que, desde o dia 30 de outubro, o conjunto inteiro está sem água encanada, dependendo do abastecimento de um caminhão-pipa da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), que distribui águas nas residências, ou da boa vontade de vizinhos que têm poço artesiano. “Quando chega aqui na minha rua, já acabou a água do caminhão”, critica.

image Porteira Sílvia Leitão diz que até a água da chuva foi utilizada nos serviços domésticos (Cristino Martins/ O Liberal)

O problema se repete em várias casas do conjunto Maguari. Segundo os moradores, o problema acontece há mais de duas semanas. "Temos que estar sempre em alerta para poder encher os baldes ou não fazer tal coisa. Fazem a manutenção a noite. Manutenção essa que nunca tem fim”, lamenta o comerciante Francisco de Paiva Oliveira, 55 anos, sobre os serviços intermináveis realizados pela Cosanpa.

image Francisco de Paiva diz que tem que estar sempre em alerta para encher os baldes diariamente (Cristino Martins/ O Liberal)

 

No conjunto Satélite, mais reclamação: "roupa suja, louça acumulada. Antes, a gente tinha que acordar às 6h para aparar água para poder ter durante o dia, mas hoje nem isso temos mais”, lamenta a professora Sebastiana Baia.

image Doméstica Socorro Sousa denuncia falta de água na passagem Bom Jesus, na Sacramenta
O problema piorou após o furto da fiação e da bomba que abastece a região, reclamam os moradores 

image Gastrônoma Cris Primavera denuncia falta de água na rua Maravalho Belo, na Marambaia
Após uma manutenção, moradores dizem que o fornecimento de água ficou instável e que o problema se estende há 20 dias

Segundo ela, a falta de água acontece desde o dia 30 de outubro, quando teve um problema na bomba que abastece os conjuntos. “No começo, a previsão inicial da Cosanpa era que a água voltasse às 10h de do dia 31, mas não aconteceu. No dia 2 de novembro a previsão passou para o final de semana e no dia 3 voltou a informar que o serviço voltaria às na madrugada da ultima sexta-feira (10), mas que nada, o problema continua”, relatou.

Em nota, a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) informou a reportagem no jornal O Liberal que trabalha para normalizar o abastecimento na área e que caminhões-pipa atendem aos moradores até a conclusão do serviço.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Pará
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM PARÁ

MAIS LIDAS EM PARÁ