Ananindeua é o segundo município a gerar mais empregos no Pará

O Pará foi o Estado que mais gerou empregos na região Norte. E de todos os 144 municípios paraenses, Ananindeua foi o segundo que mais abriu vagas de trabalho com carteira assinada em junho. E o que revelam os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Segundo os números, o Pará teve saldo positivo de 9.833 empregos formais. As atividades econômicas que mais geraram este impacto favorável foram os setores da Construção Civil (3.442) e de Serviços (2.920). E, Ananindeua é a 2ª cidade que mais contribuiu para o aumento da geração de emprego no Estado.

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Segundo o Caged, o saldo de geração de empregos formais em Ananindeua foi surpreendente. Com 2.602 novos postos de trabalho gerados, o município disparou na frente das outras cidades - menos da capital, o que é aceitável, já que Belém tem cerca de 2 milhões de habitantes e Ananindeua com aproximadamente 500 mil. 

Em junho, o município registrou 2.030 desligamentos. Ou seja, entre os ganhos e perdas, foram 572 empregos gerados no período.

Os dados do Caged apontam que os setores que mais contribuíram para a geração de postos de trabalho foram: serviço (367), indústria (111) e construção (151). Já o comércio e agropecuária terminaram o mês com saldo negativo, com -47 e -10 empregos respectivamente.

De janeiro a junho deste ano, ainda de acordo com o Caged, houve 14.307 contratações com carteira assinada contra 12.412 demissões, com um saldo positivo de 1.895 vagas. E no acumulado dos últimos doze meses, de junho de 2021 a junho de 2022, foram registradas 28.377 e 25.180 demissões com saldo de 3.197 novos empregos.

Quatro meses sem emprego

No setor do serviço, Renata Campos, de 28 anos, foi uma das contratadas no regime CLT no mês de junho. Após quatro meses desempregada, hoje ela é gerente comercial de um restaurante em Ananindeua.

Ela conta que o tempo sem uma ocupação profissional foi muito difícil para ela, que é mãe. “Ficar sem emprego em tempos tão difíceis me deu uma angústia sem tamanho. Passei esses meses bastante preocupada, pois tenho um filho de 1 ano de idade e não ter a certeza de uma renda fixa é assustador”, desabafou Renata.

Renata diz ainda que, mesmo diante da incerteza, não desistiu de buscar uma recolocação no mercado de trabalho.

“Sempre fiquei atenta às vagas anunciadas nas redes sociais, até que vi um anúncio da empresa que trabalho hoje, me candidatei e deu tudo certo. Foram vários currículos enviados e duas entrevistas realizadas para estar empregada”, contou Renata Campos.