Pará e mais 8 estados terão prioridade em novos programas de residência do Ministério da Saúde
Também terão prioridade os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins
O Ministério da Saúde abriu na quinta-feira (18) o prazo de inscrição para instituições interessadas em formar 4 mil especialistas em áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os estados que terão prioridade na distribuição das bolsas está o Pará, por integrar a Amazônia Legal, região que concentra grandes desigualdades no acesso à saúde. Também terão prioridade os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins.
A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde (Pró-Residência) e representa a maior oferta da última década. Serão 3 mil bolsas para programas de residência médica, em especialidades como anestesiologia, radiologia e cirurgia oncológica, além de 1 mil bolsas destinadas a áreas profissionais da saúde, como Atenção à Saúde da Mulher, Saúde Mental e Enfermagem Obstétrica.
Podem solicitar adesão universidades e hospitais federais, instituições públicas municipais, estaduais e distritais, além de entidades privadas sem fins lucrativos. As inscrições seguem abertas até 20 de outubro, pelo sistema SIG-Residências.
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Segundo o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço, a iniciativa faz parte do programa Agora Tem Especialistas e busca ampliar o acesso da população a profissionais qualificados. Somente em 2025, o Ministério da Saúde investirá R$ 1,8 bilhão em residências médicas e multiprofissionais, um aumento de 32% em relação a 2023.
"Essa é uma iniciativa fundamental dentro do programa Agora Tem Especialistas, pois permite que instituições interessadas em criar programas de residência contem com bolsas para os residentes”, disse o secretário.
Além de novos programas, os já existentes no Pará e em outros estados poderão ampliar vagas e receber bolsas adicionais, desde que aprovados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional (CNRMS).
Após a interrupção em 2023, o Pró-Residência foi retomado e, de acordo com o Ministério da Saúde, vive agora sua maior expansão em dez anos, com impacto direto no fortalecimento do SUS e na redução do tempo de espera por atendimento em todo o país.
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