Alunos de Barcarena batem recordes nos Jogos Escolares Paralímpicos

Os estudantes da cidade participaram ativamente e foram fundamentais para a conquista do terceiro lugar geral da competição.

Igor Wilson
fonte

Medalhas, recordes quebrados e muita emoção. Foi essa combinação que a equipe paraense trouxe dos Jogos Paralímpicos Escolares 2022, disputado em São Paulo entre os dias 21 e 26 de novembro. A delegação do Pará foi composta por 172 pessoas, entre atletas e equipe técnica. O resultado foi animador e mostrou que vale a pena investir em inclusão: com 120 medalhas - 47 de ouro, 38 de prata e 35 de bronze, o Pará conquistou o terceiro lugar geral da competição, ficando atrás apenas de Santa Catarina (2º) e São Paulo (1º).

LEIA MAIS

image Projeto “Ciranda Cultural” leva arte e oportunidades para alunos de Barcarena
O projeto visa contribuir com o processo de inclusão social e com o exercício dos valores de cidadania aos jovens da cidade

image Barcarena integra projeto criado pela União Europeia
O projeto de cooperação internacional tem a participação de 12 municípios de Portugal, 8 da América Latina e 20 municípios brasileiros, entre estes, Barcarena.

As conquistas vieram em modalidades como atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, goalball, halterofilismo, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. Os estudantes de Barcarena participaram ativamente e foram fundamentais para a conquista do terceiro lugar geral da competição. Ao todo foram vinte alunos/atletas de Barcarena convocados para o time do Pará nos jogos. Destaque para Ledson Santos e Maria Cecília, que bateram os recordes no Salto em Distância e na Natação (nado costas), respectivamente.

image Ledson bateu o recorde no salto em distância (Divulgação)

“Não só a competição nacional, mas todo o projeto desenvolvido com estes alunos já dá uma sensação de dever cumprido. Só pelo fato de mudar a realidade que estes alunos vivem, já valeu a pena. Estes jovens muitas vezes são desacreditados, as vezes nós mesmos os limitamos no dia a dia. Mostrar o esporte para eles é mostrar que o mundo pode e deve ir muito mais além, que eles têm potencial e devem participar sempre. Eles ganham confiança, começam a sentir capacidade, desejos de ser atleta, de ter uma profissão, de se formar, começam a sonhar como qualquer pessoa”, diz Loyane Serrão, coordenadora da equipe paraense.

Campeonato e visibilidade nacional

O evento é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Este ano, as competições ocorreram entre os dias 23 e 25 de novembro (quarta a sexta-feira), reunindo cerca de 1.300 atletas, oriundos de 26 das 27 unidades federativas. Só o Piauí não participou. Para os estudantes/atletas, o período serviu para mostrar novas possibilidades de enxergar a vida.

image Maria Cecília bateu o recorde no nado costas 25 metros (Divulgação)

“Temos alunos que hoje já estão se preparando para competir pela seleção brasileira paralímpica, mas, sobretudo, vemos eles começarem a sonhar com coisas consideradas básicas. Querem ter uma profissão, treinar em outros clubes, ter família, são muitos os desejos que começam a aparecer a partir da prática do esporte. Isso nos deixa todo tempo muito emocionados, mas com a grande responsabilidade de seguir trabalhando com eles”, diz a coordenadora.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Pará
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM PARÁ

MAIS LIDAS EM PARÁ