Trump assina lei para encerrar o 'shutdown' mais longo da história dos EUA

Presidente dos EUA citou os mais de 20 mil voos cancelados ou atrasados em decorrência da falta de pessoal

Estadão Conteúdo

Donald Trump sancionou na noite de quarta-feira (12), pelo horário local, o projeto de lei que retoma o financiamento do governo americano. A assinatura encerrou o shutdown, a paralisação mais longa da história dos Estados Unidos, que durou 43 dias.

Horas antes da sanção, a Casa Branca anunciou via X (antigo Twitter) o aceite do governo ao projeto. A publicação chamou o episódio de "paralisação democrata". O presidente republicano afirmou que o prejuízo da paralisação ultrapassou US$ 1,5 trilhão.

Trump criticou a paralisação, citando impactos como mais de 20 mil voos cancelados ou atrasados por falta de pessoal. Ele também mencionou mais de 1 milhão de funcionários públicos sem salário e a suspensão do benefício de assistência alimentar, os "food stamps".

Presidente projeta danos e critica democratas

O presidente afirmou que o cálculo preciso dos danos causados à economia, pessoas e famílias levará semanas ou meses. Ele complementou, dirigindo-se ao povo americano: "Quando as eleições de meio de mandato chegarem, não se esqueçam disso."

Trump pediu o fim do filibuster, tática parlamentar usada para atrasar votações, para evitar novas paralisações. Ele também mencionou um levantamento do Walmart, que indicou uma queda de 25% nos preços do feriado tradicional de Ação de Graças para este ano na comparação entre 2025 e 2024.

Críticas a políticas de assistência e retorno

Em seu pronunciamento, Trump criticou políticas de assistência, como o Obamacare, chamando o programa de "fiasco desde o primeiro dia". Ele finalizou dizendo: "O país nunca esteve melhor. É uma honra assinar e ter o nosso país funcionando novamente."

Mais cedo, a Câmara dos EUA aprovou um pacote de gastos para reabrir o governo, enviando-o a Trump. A medida, que garantiu o fim da paralisação, recebeu 222 votos a favor e 209 contra na Câmara, e já havia sido aprovada pelo Senado.

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