Submarino desaparecido: caminhoneiro brasileiro leva carga de oxigênio para ajudar nas buscas
Jair Bueno é operador de uma transportadora nos Estados Unidos e ajudou a levar o carregamento de cilindros de oxigênio e uma máquina de içamento para aeronave militar
No emocionante desenrolar da busca pelo submarino desaparecido no Oceano Atlântico, um caminhoneiro brasileiro se destaca ao desempenhar um papel crucial na operação. O paranaense Jair Bueno, de 48 anos, funcionário de uma transportadora nos Estados Unidos, foi encarregado de transportar cilindros de oxigênio e uma máquina de içamento para uma aeronave militar. A entrega urgente visava auxiliar as equipes no resgate do submarino perdido. Bueno, que vive há duas décadas no país norte-americano, considerou essa carga como a mais significativa de sua carreira.
Na segunda-feira (19), o brasileiro recebeu a missão de realizar uma entrega no nordeste dos EUA, mas foi informado por seu chefe sobre uma mudança de rota devido a uma emergência. A tarefa agora era entregar os cilindros e a máquina para as Forças Armadas dos EUA, dentro do Aeroporto Internacional de Buffalo. A carga seria destinada aos navios que participavam ativamente da busca pelo submarino desaparecido enquanto tentava alcançar os destroços do Titanic.
"Há 20 anos eu trabalho em caminhão, e esta foi uma carga inesquecível. Vou me lembrar para o resto da vida, porque eu participei disso de certa forma", contou Bueno ao g1.
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A transportadora para a qual Jair trabalha, a Lowboy Services, é conhecida por realizar transportes de cargas pesadas e especializadas – desde pedaços de aviões a equipamentos médicos – pela costa leste do país. Anderson Santos, gerente da empresa, explicou que receberam um chamado urgente e como já tinham um caminhão próximo ao local, prontamente entraram em contato com Bueno para realizar a importante tarefa.
"Pedi a eles para fotografar e filmar porque estava realmente emocionado", relatou.
As forças de resgate, compostas pela Guarda Costeira e militares dos Estados Unidos e Canadá, estão realizando buscas em alto-mar, a mais de 600 quilômetros da costa. Na terça-feira, eles iniciaram as operações de busca em águas profundas na região.
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