Rússia planeja clonar antigos guerreiros de 3 mil anos atrás
'Gostaríamos muito de encontrar matéria orgânica', admite o ministro da Defesa
O ministro da Defesa da Rússia reservou um tempo para reunir tropas nas fronteiras da Ucrânia para revelar um sonho de clonagem do tipo “Dolly, a Ovelha”, envolvendo antigos guerreiros reais e seus cavalos incríveis usando DNA preservado em permafrost (tipo de solo encontrado na região do Ártico, constituído por terra, gelo e rochas permanentemente congelados).
Sergei Shoigu - um dos aliados mais próximos do presidente Vladimir Putin - falou sobre o potencial dos extraordinários túmulos citas de 3.000 anos em Tuva, sua república nativa nas montanhas da Sibéria.
O antigo cemitério Tunnug de guerreiros nômades - muitas vezes enterrados com seus cavalos - fica em uma área conhecida como Vale dos Reis em Tuva.
Matéria orgânica
Quando Shoigu, de 65 anos, iniciou as escavações arqueológicas russo-suíças ali, três anos atrás, um xamã moderno foi convocado por cientistas para garantir que as escavações não irritassem os espíritos.
O chefe da defesa disse em uma sessão da Sociedade Geográfica Russa, também assistida remotamente por Putin, na quarta-feira, 14: “Claro, gostaríamos muito de encontrar a matéria orgânica.”
Ele estava se referindo a restos bem preservados de pessoas e animais antigos, explicou a TASS.
"Acho que você entende o que aconteceria depois disso", disse Shoigu em uma transmissão da TV Zvezda. “Seria possível fazer algo com isso, do tipo Dolly, a Ovelha.”
Ele acrescentou, sem explicar mais sobre a pesquisa genômica planejada que “em geral, será muito interessante”.
Crânios como copos
Os cemitérios eram em permafrost e de acordo com os cientistas, a matéria orgânica deveria ser preservada lá.
“Já fizemos várias expedições lá, é uma grande expedição internacional. Muitas coisas foram confirmadas, mas ainda há muito a ser feito.”
Shoigu tem estado no centro das atenções nos últimos dias, liderando o aumento da Rússia de quase 100 mil soldados perto da Ucrânia, gerando temores de uma nova guerra - mas agora ele falou sobre guerreiros mais antigos.
O historiador grego Heródoto, no século V aC, afirmou que os citas faziam capas com o couro cabeludo de suas vítimas após a vitória.
Acredita-se que os guerreiros selvagens usaram os crânios de seus inimigos como copos.
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