Rússia diz que mais de 100 drones ucranianos atacaram Moscou e São Petersburgo
Ministério da Defesa russo diz ter interceptado 122 drones ucranianos em ofensiva aérea sem precedentes

A Rússia afirmou que mais de 100 drones ucranianos atacaram Moscou e outras partes do país na quinta-feira (17), menos de duas semanas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, questionar o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sobre a possibilidade de Kiev lançar ofensivas contra Moscou e São Petersburgo, a segunda maior cidade russa.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que suas defesas aéreas derrubaram 122 drones durante a noite, em meio à intensificação dos ataques aéreos por parte dos dois países. O avanço ocorre em um momento de estagnação no campo de batalha e impasse nas negociações de paz.
Apesar da nova ofensiva ucraniana, a escala dos ataques russos recentes ainda supera os lançados por Kiev. Na semana passada, a Rússia conduziu o maior ataque aéreo da guerra até agora, ao lançar mais de 700 drones e mísseis contra diversas regiões da Ucrânia. O governo ucraniano não comentou de imediato sobre os últimos ataques.
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O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, afirmou que três drones que se aproximavam da capital foram interceptados e destruídos. Já em São Petersburgo, as autoridades relataram que um distrito na zona leste da cidade foi alvo de drones. O aeroporto local chegou a suspender temporariamente os voos, embora não tenha confirmado a ameaça como sendo a causa.
Na região de Voronezh, próxima à fronteira com a Ucrânia, três crianças ficaram feridas após destroços de um drone abatido atingirem um prédio residencial. Na região de Smolensk, a oeste de Moscou, também houve relatos de vítimas devido à queda de destroços.
Enquanto isso, os ataques russos a cidades ucranianas continuaram ao longo da semana. Na terça-feira (15), o governador da região de Dnipropetrovsk, no leste da Ucrânia, informou que uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas em novos ataques noturnos com drones.
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