Pesquisador é atacado por leão faminto e consegue sobreviver com a ajuda de colegas
Ele levou diversos pontos no braço e ficou com marcas de mordidas após o embate
O pesquisador especialista em pássaros Gotz Neef, de 32 anos, travou uma batalha por sua vida contra um leão enquanto estava em uma expedição por Botsuana, um país na África. Ele levou diversos pontos no braço e ficou com marcas de mordidas após o embate. Gotz só conseguir escapar com vida ao socar o animal.
A página no Facebook da Botswana Wild Bird Trust, organização com quem ele fazia suas pesquisas, relatou que o pesquisador estava em sua tenda, quando ouviu um barulho do lado de fora e viu uma sombra. Era um leão que estaria faminto e muito magro.
Gotz contou que deu um soco no felino e entrou em uma briga de quase cinco minutos se deu. "Eu não sabia o que estava do lado de fora da minha tenda, então gritei por socorro e atingi o nariz daquilo, tão forte quanto pude. [O leão] então fui atacado e ele começou a me morder", relembrou. "Ouvi alguém gritando: 'é um leão'. Tentei afastá-lo com meu saco de dormir, mas ele estava determinado a me atacar", completou o pesquisador.
Quem o ajudou foi o colega Rainer Von Brandis, que saiu seminu de sua tenda para salvar o amigo. "Eu acho que estava vestindo uma camiseta e saí com uma lanterna presa à cabeça, gritando com o leão que atacava meu colega", diz o também pesquisador, de 46 anos. Além dos dois, mais seis pessoas estavam no acampamento.
"Ouvi Gotz gritar e corri naquela escuridão, com a lanterna, para ver aquele grande leão caindo sobre sua tenda. Ele estava com uma pata em Gotz e tentava mastigar uma parte da tenda - ao invés de Gotz. Joguei galhos com espinhos, e não estava adiantando, o leão já estava tentando morder o cotovelo do meu colega", relata Rainer.
Um terceiro colega, Tomalets Setlabosha, entrou em uma picape e pôs fim aos momentos de terror com o leão. "Ele saltou na Land Cruiser e atropelou o leão. Foi preciso bater três vezes nele para que ele saísse. Acabamos eutanasiando o leão, o que foi a coisa mais caridosa a fazer, já que ele estava apenas pele e osso. Dessa forma, ele morreria de forma agonizante sendo devorado por outros leões, ou morrendo de fome", lamentou Rainer.
Gotz sobreviveu e foi levado a um hospital na Namíbia, onde foi tratado e está se recuperando bem. Ele mora na capital do país, Vinduque. O caso aconteceu no dia 5 de dezembro, mas só nesta quarta-feira (23) atraiu atenção da imprensa internacional.
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