MENU

BUSCA

Peru decreta estado de emergência devido a protestos violentos

Manifestações exigem eleições gerais imediatas e a libertação do presidente deposto Pedro Castillo

O Liberal

O ministro da Defesa, Alberto Otárola, do novo governo do Peru decretou, nesta quarta-feira (14), estado de emergência no país. A medida tem validade de 30 dias e pretende conter manifestações violentas por eleições gerais imediatas e pela libertação do presidente deposto Pedro Castillo, após seu autogolpe fracassado.

“Ficou acordado declarar estado de emergência para todo o país, devido ao vandalismo e à violência, à tomada de estradas e vias (...), que estão sendo controlados pela Polícia Nacional e pelas Forças Armadas”, anunciou o ministro Alberto Otárola.

VEJA MAIS

Destituído após tentar golpe, ex-presidente do Peru é levado para base policial em Lima
Pedro Castillo deve permanecer detido na base da Diretoria de Operações Especiais da polícia por até 15 dias, sob investigação

Após impeachment de Castillo, a vice Dina Boluarte assume a presidência do Peru
Congresso derrubou chefe do Executivo que tentava dissolver o Congresso

Congresso do Peru derruba o presidente Pedro Castillo
Chefe do Executivo tentava dissolver o Congresso, mas parlamentares fizeram uma contraofensiva

Presidente do Peru, Pedro Castillo anuncia dissolução do Congresso e 'governo de exceção'
Respondendo a um processo de impeachment, Castillo declarou estado de emergência no Peru e impôs toque de recolher em todo o país

Castillo, acusado de "rebelião" e "conspiração", permanece detido em uma base policial. Ele teve negado o pedido de liberdade na terça-feira (13), enquanto prosseguem os protestos que já deixaram sete mortos e 200 feridos no país.

O juiz César San Matín decidiu "declarar improcedente o recurso interposto pela defesa do réu", que pediu sua soltura antes que expirassem os sete dias de sua prisão preventiva, ocorrida na última quarta-feira.

Na sentença, o magistrado alega que existe risco de fuga, já que Castillo tentou chegar à embaixada do México para se asilar, depois de ser destituído pelo Congresso.

Mundo