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Naufrágio perto da cidade italiana de Crotone deixa ao menos 59 migrantes mortos

Ministério do Interior afirma que quase 14 mil migrantes entraram na Itália desde o início do ano

O Liberal
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Ao menos 59 migrantes morreram em um naufrágio ocorrido neste domingo (26) perto da cidade italiana de Crotone, na região da Calábria (sul), segundo informações do prefeito da cidade, Vincenzo Voce, ao canal de notícias Sky TG-24. O acidente aconteceu poucos dias após a aprovação de uma polêmica lei sobre o resgate de migrantes no mar.

As equipes de resgate marítimo informaram que a embarcação colidiu com algumas rochas a poucos metros da costa. Entre as vítimas fatais estão 12 crianças, incluindo um recém-nascido, e 33 mulheres. Um suposto traficante foi detido pelas forças de segurança, segundo as autoridades locais.

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A primeira-ministra Giorgia Meloni, líder do partido Fratelli d'Italia (FDI, Irmãos da Itália, extrema-direita), expressou "profunda dor" em um comunicado e afirmou que é "criminoso enviar ao mar uma embarcação de apenas 20 metros com 200 pessoas a bordo e com uma previsão do tempo ruim". "O governo está comprometido a impedir as saídas e este tipo de tragédia. E continuará a fazer isto ao exigir, antes de qualquer coisa, uma colaboração maior dos Estados de saída e de origem", completou.

Muitos migrantes eram procedentes do Afeganistão e do Irã

O presidente da República da Itália, Sergio Mattarella, disse que muitos migrantes eram procedentes do Afeganistão e do Irã, "fugindo de condições muito difíceis". De acordo com o ministério do Interior, quase 14 mil migrantes entraram na Itália desde o início do ano, contra 5.200 no mesmo período no ano passado e 4.200 em 2021. A situação geográfica da Itália faz do país um destino preferencial para os demandantes de asilo que viajam do norte da África para a Europa.

Após a tragédia, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu a urgência de avançar com a reforma do direito de asilo na União Europeia. "É necessário redobrar os esforços em relação ao Pacto sobre a Migração e o Direito de Asilo, assim como sobre o Plano de Ação para o Mediterrâneo Central", afirmou. A parte mais delicada do pacto, que deve ser concluído até o fim do mandato do Parlamento Europeu em 2024, estabelece uma melhor distribuição das responsabilidades em termos de acolhimento, um tema que divide os países da UE desde a crise dos refugiados de 2015.

Roma critica há vários anos o número de chegadas a seu território, embora a maioria dos migrantes abandone a península e siga para outros países.

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