Macarrão é saudável? Cientistas concluem que massa faz bem; entenda
De acordo com os cientistas, macarrão tem proteína suficiente para equilibrar com os carboidratos que produz

Muitas pessoas acham que macarrão é o vilão de qualquer dieta, mas esse alimento pode ser muito mais saudável do que se imagina. De acordo com especialistas, o macarrão não é apenas carboidrato. Uma xícara (cerca de 145 gramas) de massa cozida contém cerca de 38 g de carboidratos, 7,7 g de proteína e 0,6 g de gordura, além de toda a água que é absorvida no cozimento e muitas vitaminas e minerais.
Descrever o alimento com base apenas em um de seus principais componentes é um hábito chamado de abordagem reducionista da nutrição, segundo os especialistas, e que é preciso entender que existem recomendações sobre quantas calorias devemos ingerir por dia, mas também existem recomendações sobre o perfil dos macronutrientes, ou seja, tipos de alimentos que fornecem essa energia.
Tendo isso em mente, vale compreender que gorduras, carboidratos e proteínas são macronutrientes, posteriormente decompostos no corpo para produzir energia, e devemos obter 45 a 65% de nossa energia de carboidratos, 10 a 30% de proteínas e 20 a 35% de gorduras.
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De acordo com os cientistas, a massa tem proteína suficiente para equilibrar com os carboidratos, uma vez que o trigo é uma fonte de proteína. Segundo um estudo publicado na Science Direct, as pessoas que fazem dieta demonstraram perder mais peso quando sua alimentação inclui macarrão regularmente. A análise também permitiu descobrir que o alimento é melhor para os níveis de glicose no sangue pós-refeição do que pão ou batata.
A conclusão é que, em vez de descartar completamente o macarrão, as pessoas considerem reduzir o tamanho das porções ou mudar para macarrão integral, por exemplo, que tem maior teor de fibras e traz benefícios para a saúde intestinal.
O macarrão também pode ser um bom lugar para "esconder" vegetais, o que ajuda na hora de apresentar esses alimentos para crianças.
(Luciana Carvalho, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de O Liberal.com)
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