Kiev e mais quatro cidades são atingidas por ataque russo que matou três pessoas na Ucrânia

Foram contabilizados 64 mísseis e drones pelas Forças Armadas da Ucrânia, dos quais 44 foram abatidos pelas defesas aéreas.

O Liberal
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Em uma das noites mais agitadas na Ucrânia, desde que a Rússia retomou sua campanha de bombardeios de longo alcance na virada do ano, múltiplos ataques resultaram na morte de duas pessoas em Kiev, capital do país, onde bairros inteiros estão sem energia, e mais uma em Mikolaiv. Também houve ataques a infraestrutura em Kharkiv e nas regiões de Lviv e Dnipropetrovsk.

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A vizinha Polônia teve de mobilizar caças para interceptar um míssil que quase caiu em seu território. No final, foram contabilizados na manhã desta quarta-feira (7) 64 mísseis e drones pelas Forças Armadas da Ucrânia. Segundo seu chefe, general Valeri Zalujni, que teve a demissão pedida mas ainda não consumada pelo presidente Volodimir Zelenski, 44 deles foram abatidos pelas defesas aéreas.

Na comparação com ataques anteriores nesta nova fase da guerra, a taxa de sucesso divulgada das defesa aéreas melhorou - antes, os ucranianos só conseguiam derrubar metade dos mísseis. Zelenski anunciou que receberia um reforço do Ocidente, provavelmente sistemas Iris-T alemães, mas não há detalhes.

Chamou atenção, nesta onda, o número de aviões russos envolvidos. Ao menos nove bombardeiros pesados Tu-95MS estiveram no ar ao mesmo tempo, além de vários bombardeiros mais leves Tu-22, em diferentes vetores de aproximação. Houve lançamentos do leste, do mar Cáspio e do mar de Azov. Foram empregados mísseis de cruzeiro supersônicos, de difícil interceptação, e drones iranianos como batedores para saturar as defesas aéreas.

Polônia

Por volta das 5h30, um incidente raro aconteceu. Um míssil parecia rumar diretamente para a Polônia, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança militar ocidental. Varsóvia acionou três caças F-16 para interceptá-lo, mas o armamento desviou a cerca de 20 km da fronteira, caindo na região de Lviv.

No ano passado, um míssil de defesa antiaérea ucraniano matou duas pessoas no país vizinho, gerando tensão acerca de escalada militar até que sua nacionalidade fosse determinada. Drones russos caíram com frequência na Romênia, outro membro da Otan, durante a onda de ataques a portos da Ucrânia no rio Danúbio.

Forças da aliança ocidental estão mobilizadas em todo o continente europeu para o maior exercício desde o fim da Guerra Fria, envolvendo de forma escalonada cerca de 90 mil militares e dezenas de aviões e outros materiais bélicos.

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