FMI apoia 'medidas ousadas' do atual governo da Argentina e aprova repasse de US$ 4,7 bi ao país
Para FMI, Argentina está empenhada em acumular reservas internacionais e conter o financiamento da dívida pública pelo Banco Central

O Fundo Monetário Internacional (FMI) demonstrou apoio a algumas medidas anunciadas pelo atual governo da Argentina e aprovou repasse de US$ 4,7 bilhões ao país. Em relatório da 7ª revisão do acordo com a Argentina, o FMI avalia que o país presidido por Javier Milei está empenhado em acumular reservas internacionais e conter o financiamento da dívida pública pelo Banco Central.
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Para o FMI, o governo começou a tomar "medidas ousadas para restaurar a estabilidade macroeconômica e resolver muitos dos impedimentos de longa data ao crescimento e ao investimento”.
O FMI afirmou ainda que as medidas “estão começando a dar frutos, embora o caminho para a estabilidade seja desafiador”.
“Estão em curso esforços para construir o apoio social e político para o plano de estabilização, com um Congresso dividido e uma situação social frágil apresentando importantes desafios de implementação”.
Na última segunda-feira (2ª), Milei suavizou o superpacote de reformas econômicas para tentar facilitar a aprovação da iniciativa no Congresso, que discute a chamada “Lei Ônibus”, apresentada pelo atual governo. Denominada “Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos”, na tradução livre, a proposta tinha 664 artigos, mas agora conta com 386 disposições.
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