Em comunicado, líderes europeus defendem Ucrânia e pedem garantias de segurança no cessar-fogo

Estadão Conteúdo

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e os líderes da França, Alemanha, Itália, Polônia, Finlândia e Reino Unido divulgaram declaração conjunta neste sábado, 9, em que defendem a soberania da Ucrânia e o fim do conflito entre o país e a Rússia.

Em comunicado "sobre a paz para a Ucrânia" e que precede a reunião do presidente dos EUA, Donald Trump, com seu colega russo Vladimir Putin, as autoridades europeias afirmam acolher "com satisfação o trabalho do presidente Trump para parar as mortes na Ucrânia, encerrar a guerra de agressão da Federação Russa e alcançar uma paz justa, duradoura e segura para a Ucrânia". Trump e Putin vão se encontrar no Alasca, na próxima sexta-feira, dia 15.

Os líderes apontam que somente uma abordagem que combine diplomacia ativa, apoio aos ucranianos e pressão sobre a Rússia pode acabar com "sua guerra ilegal". "Estamos prontos para apoiar esse trabalho diplomaticamente, bem como mantendo nosso apoio militar e financeiro substancial à Ucrânia, e mantendo e impondo medidas restritivas contra a Federação Russa".

Segundo o comunicado, garantir os interesses da Ucrânia exige garantias de segurança "robustas e críveis" que permitam ao país defender de forma efetiva sua integridade territorial e soberania. "Negociações significativas podem ocorrer no contexto de um cessar-fogo ou redução das hostilidades. O caminho para a paz não pode ser decidido sem a Ucrânia. Continuamos comprometidos com o princípio de que as fronteiras internacionais não devem ser alteradas pela força. A linha de contato atual deve ser o ponto de partida das negociações", dizem.

O comunicado reitera, ainda, que a invasão "ilegal" russa ao país vizinho é uma violação flagrante de vários tratados internacionais, como a Carta da ONU, o Ato Final de Helsinque, o Memorando de Budapeste e os compromissos sucessivos da Rússia. "Reafirmamos nosso compromisso inabalável com a soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia."

O documento é assinado pelo presidente francês Emmanuel Macron, pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, pelo chanceler alemão Friedrich Merz, pelo primeiro-ministro polonês Donald Tusk, pelo premiê britânico Keir Starmer e pelo presidente finlandês Alexander Stubb.

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