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Eleição no Equador: votação para presidente e legisladores ocorre neste domingo (20)

Processo eleitoral foi antecipado de 2025, por causa da crise política; campanha eleitoral foi marcada pela violência

O Liberal
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Para eleger o novo presidente e legisladores, mais de 13 milhões de equatorianos, aptos a votar, participam do processo eleitoral do país, neste domingo (20). A eleição estava prevista para ocorrer somente em 2025, no entanto foi antecipada por decisão do presidente Guillermo Lasso em 17 de maio deste ano. Lasso decretou, naquela altura, de maneira inédita - ainda que prevista na Constituição - a chamada “morte cruzada”, diante da crise política e comoção interna verificada no Equador. Ele dissolveu a Assembleia e encurtou seu mandato, para posterior convocação de eleições. Na quinta-feira (17), terminou a campanha eleitoral, a qual foi marcada pela violência, com destaque para o assassinato de Fernando Villavicencio. Ele era um dos candidatos e foi morto a tiros no dia 9 deste mês, às vésperas da eleição.

Mais de 100 mil agentes, inclusive das Forças Armadas e da Polícia Nacional, atuam no esquema de segurança do pleito.  A votação transcorre desde as 7h e prosseguirá até as 17h. A votação no exterior abrange o horário das 9h até às 19h (hora local do país em que o eleitor está).

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Disputa

Oito chapas foram inscritas para a disputa para presidente e vice-presidente. As intenções de voto são lideradas pela candidata de esquerda Luisa González, com 26,6%, segundo a pesquisa da Cedatos, empresa de pesquisa aprovada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Luisa González tem o apoio do ex-presidente Rafael Correa. Essa mesma pesquisa indicava Fernando Villavicencio em segundo lugar, com 13,2% das intenções de voto. O líder indígena Yaku Pérez reúne 12,5% dos votos, na corrida à Presidência.

Ex-parlamentar e jornalista investigativo com histórico de denunciar corrupção, Villavicencio foi morto a tiros ao deixar um comício no Anderson College, em Quito, capital do Equador, em 9 de agosto.  Ele recebeu vários disparos na cabeça após entrar no carro no qual sairia do local. Seis colombianos foram acusados pelo assassinato e permanecem sob custódia. A polícia os acusa de ligações com grupos criminosos. Outro suspeito foi morto horas depois do crime.

As cédulas da eleição foram impressas antes do assassinato de Villavicencio; os votos para ele serão automaticamente transferidos para o substituto do partido.

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