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Conselho de Segurança da ONU vota resolução para um cessar-fogo em Gaza

Nesta segunda-feira (18), após alguns dias do veto americano o Conselho de Segurança da ONU deve decidir sobre um novo texto que pede por uma “cessação urgente e duradoura das hostilidades” em Gaza.

O Liberal

Nesta segunda-feira (18), após alguns dias do veto americano o Conselho de Segurança da ONU deve decidir sobre um novo texto que pede por uma “cessação urgente e duradoura das hostilidades” em Gaza.

No dia 9 de dezembro, apesar da pressão sem precedentes do secretário-geral da ONU, António Guterres, os Estados Unidos bloquearam a adoção pelo Conselho de uma resolução que apelava a um “cessar-fogo humanitário imediato”.

Ainda nesta segunda-feira, um relatório publicado pela ONG Human Rights Watch acusa o governo de Israel de crime de guerra ao utilizar a fome dos civis como técnica de guerra.

“O exército israelense está deliberadamente bloqueando o acesso à água potável, alimentos e combustível, ao mesmo tempo que obstrui intencionalmente a ajuda humanitária, alegadamente destruindo áreas agrícolas e privando a população civil de bens essenciais à sua sobrevivência”, garante o documento.

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O governo israelense respondeu chamando a HRW de “uma organização antissemita e anti-israelense”. 

"A organização não tem base moral para falar sobre o que está acontecendo em Gaza, se fecha os olhos ao sofrimento e aos direitos humanos dos israelenses”, reagiu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Lior Haiat.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, chegou a Israel nesta segunda-feira para negociações que deverão se concentrar no eventual fim da guerra de alta intensidade em Gaza e na sua transição para um conflito mais limitado e focado, dizem as autoridades.

Austin apoiou firmemente a defesa da direita de Israel após os ataques surpresa do grupo terrorista palestino Hamas, em 7 de outubro. Recentemente, ele tem se manifestado cada vez mais sobre a situação dos civis em Gaza, à medida que os ataques israelenses provocam o aumento do número de vítimas.

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