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Conflito entre Israel-Irã se agrava com 13 mortes em Israel e 78 no Irã

Mais de cinco centenas de pessoas já foram feridas de ambos os lados desde o início do conflito

O Liberal
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O conflito Israel-Irã tem se agravado em número de mortes e feridos. De acordo com portais internacionais de notícias, Israel já contabiliza ao menos 13 mortos, enquanto o governo do Irã divulgou que pelo menos 78 pessoas morreram no país por causa dos bombardeios israelenses. O embate tem preocupado a comunidade internacional que teme a escalada dos conflitos em toda a região.

A guerra entre os dois países tem aumentado em número de vítimas e estruturas destruídas. Nas últimas horas, Israel bombardeou reservatórios de combustível e anunciou mais ataques, enquanto Irã lançou mísseis contra rival em áreas urbanas.

O embate tem gerado também centenas de feridos de ambos os lados. Segundo o relato do embaixador iraniano, Amir Iravani, ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 320 ficaram feridas desde o início dos ataques de Israel na madrugada de quinta-feira (12). Do lado de Israel, mais de 200 pessoas já ficaram feridas com os ataques mais recentes, segundo os serviços de emergência do País.

O conflito entre Israel e Irã acumula mais danos e mortes dos dois lados e caminha para se expandir em dimensão e intensidade. Durante a noite e a madrugada de sábado para domingo (15/06), caças israelenses bombardearam Teerã, mirando reservatórios de combustível e o Ministério da Defesa iraniano. O Irã lançou mísseis balísticos contra Israel, tendo alguns deles escapado do sistema de defesa israelense. 

O embate é um dos mais violentos da história entre Israel e Irã. O conflito com os dois países com o maior poderio militar da região tem acendido o alerta de que a guerra se torne mais no Oriente Médio, podendo inclusive envolver outros países, como os Estados Unidos, principal aliado israelense.

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, declarou que o Irã não quer que o conflito se expanda para os países vizinhos, a menos que a situação o "obrigue". O ministro afirmou que os ataques israelenses ao campo de gás offshore South Pars, que o Irã compartilha com o Catar, foram "uma agressão flagrante e um ato muito perigoso".

"Arrastar o conflito para o Golfo Pérsico é um erro estratégico, e seu objetivo [de Israel] é levar a guerra para além do território iraniano", disse ele. O alto diplomata iraniano também afirmou que seu país interromperia seus ataques com mísseis contra Israel caso a ofensiva do exército israelenses cessasse.

Araghchi acusou Israel de tentar sabotar as negociações nucleares em andamento entre o Irã e os EUA, que, segundo ele, poderiam ter aberto caminho para um acordo, e desacreditou a declaração oficial americana de não ter participação no conflito.

A mais recente guerra entre os dois países teve início após Israel realizar um ataque-surpresa ao Irã na madrugada da última sexta-feira (13/06), noite de quinta-feira (12/06) no horário de Brasília. Dentre os alvos israelenses estavam importantes instalações de pesquisa e desenvolvimento do programa nuclear iraniano.

O governo iraniano acusa Israel de bombardear áreas residenciais e matar civis. Já o israelense responde que destruiu instalações onde estavam sendo desenvolvidas armas nucleares.

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