Colômbia oferece quase 1 milhão de dólares por informações de mandante de ataque a Uribe
Em reais, o valor oferecido ultrapassa a marca de R$ 4 milhões

O governo da Colômbia anunciou uma recompensa de 3 bilhões de pesos colombianos, o equivalente a cerca de US$ 730 mil, por informações que levem à prisão dos responsáveis pelo atentado contra o senador e pré-candidato à Presidência Miguel Uribe Turbay, de 39 anos. O político foi baleado na cabeça durante um discurso em um comício em Bogotá, no último sábado (7), e permanece em estado crítico.
O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Pedro Sánchez Suárez, que afirmou que a prioridade agora é localizar os mandantes do ataque. Um adolescente de 15 anos foi detido, acusado de ser o autor dos disparos. A investigação foi ampliada, e uma força-tarefa foi criada para identificar os responsáveis pelo crime.
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A esposa de Uribe, María Claudia Tarazona, publicou uma mensagem nas redes sociais pedindo orações e relatando que o senador "luta pela vida" e que precisa de um “milagre” para sobreviver.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, classificou o atentado como um ataque contra a democracia e afirmou que todos os recursos das agências de inteligência estão mobilizados para apurar os responsáveis. Em nota, o governo declarou que o episódio é uma ameaça ao exercício político livre e legítimo no país.
“O ato de violência é um ataque não só contra a integridade pessoal do senador, mas também contra a democracia, a liberdade de pensamento e o exercício legítimo da política na Colômbia”, disse, em nota.
Petro também rejeitou o uso político do crime e apontou a possibilidade de tentativa de desestabilização do governo. “Não podemos falar. Suspeitas temos todas, eu tenho as minhas, os patrões do crime repetem os padrões das mortes das maiorias dos dirigentes políticos da Colômbia. Menores de idade utilizados e pagos porque suas famílias são pobres”, disse.
A Presidência informou ainda que a filha de Petro e filhos de ministros também foram alvo de ameaças nas últimas horas, o que levou o Conselho de Segurança da Colômbia a determinar o reforço da segurança de membros da oposição e das famílias de autoridades do governo.
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