Cidade deixa de aplicar multas de R$ 5,2 mil para quem não usar máscara

O líder de Hong Kong, John Lee, anunciou que a cidade deixará de exigir a obrigatoriedade de máscaras como prevenção à covid-19. A decisão foi tomada quase três anos após a medida ter sido promulgada para evitar a propagação do coronavírus. 

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A partir desta quarta-feira (1°), a obrigatoriedade será totalmente suspensa na cidade, após 959 dias desde que a regra foi imposta, assim como a aplicação das multas que podiam chegar a 1 mil dólares (equivalente a mais de 5,2 mil reais) para quem não usava o equipamento de proteção facial em todos os espaços públicos.

“Agora estamos voltando à normalidade”, disse Lee em entrevista à imprensa na última terça-feira (27), enquanto o centro financeiro asiático lança um grande esforço para receber de volta viajantes a negócios e turistas.

Hong Kong reverteu vários outras medidas importantes nos últimos meses, principalmente a quarentena obrigatória para todas as chegadas internacionais, uma medida celebrada por residentes ansiosos por viagens, familiares no exterior e empresas locais em dificuldades.

O secretário de saúde Lo Chung-mau disse que, com a suspensão da obrigatoriedade de máscaras, “agora removemos todas as restrições epidêmicas”.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)