Campanha de Trump entra com ação em Michigan para impedir certificação da vitória de Biden

Medida se baseia em depoimentos que descrevem supostas irregularidades na votação, com foco no reduto democrata do condado de Wayne, que inclui a cidade de Detroit

Reuters

A equipe de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou com uma ação legal nesta quarta-feira em Michigan para impedir o Estado norte-americano de certificar os resultados da eleição da semana passada, em que o presidente aparece atrás do adversário democrata Joe Biden.

De acordo com uma ação apresentada a um tribunal federal no oeste de Michigan, muitas pessoas fizeram depoimentos descrevendo supostas irregularidades na votação, com foco no reduto democrata do condado de Wayne, que inclui a cidade de Detroit.

As alegações são semelhantes às levantadas pela equipe de campanha de Trump e alguns republicanos em ações judiciais em outros Estados. Especialistas jurídicos disseram que é improvável que o litígio resulte em um segundo mandato para Trump.

A equipe de Trump alegou que as irregularidades em Michigan incluíram assédio a observadores eleitorais republicanos e a exigência de que eles cumpram as regras de distanciamento de quase dois metros, ao contrário dos observadores democratas, e que "cédulas ilegais e inelegíveis foram contadas".

A ação diz que os resultados da eleição não deveriam ser certificados sem a confirmação de que todas as cédulas foram contadas corretamente, e acrescenta que uma eleição especial pode ser necessária em distritos com problemas.

Jake Rollow, porta-voz do Departamento de Estado de Michigan, disse em um comunicado que a campanha de Trump estava promovendo falsas alegações para minar a confiança do público nas eleições de Michigan.

"Isso não muda a verdade: as eleições de Michigan foram conduzidas de maneira justa, segura e transparente e os resultados são um reflexo preciso da vontade do povo", disse Rollow.

Trump se recusa a reconhecer a derrota para Biden e tem afirmado, sem apresentar evidências, que uma fraude generalizada lhe custou a vitória.

O presidente estava atrás de Biden em Michigan por mais de 148.000 votos, ou 2,6 pontos percentuais, de acordo com o total de votos não oficiais mais recente.

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