Camboja e Tailândia negociam cessar-fogo em meio a ataques mútuos e pressão dos EUA
O Camboja relatou que a Tailândia atingiu um local no noroeste do país com um ataque aéreo, mesmo enquanto os dois países realizavam conversas para tentar pôr fim ao combate que eclodiu no início de dezembro. O Ministério da Defesa do Camboja disse que a Tailândia enviou jatos de combate F-16 para lançar quatro bombas em um alvo em Serei Saophoan.
Na sexta-feira, 26, o Camboja disse que um ataque aéreo semelhante lançou 40 bombas em um alvo na vila de Chok Chey, na mesma província. O exército tailandês confirmou o ataque. Cada lado descreve suas ações militares atuais como sendo em legítima defesa e culpa o outro por violar o cessar-fogo.
Reivindicações territoriais de longa data ao longo da fronteira são a raiz das tensões que se transformaram em combate aberto no fim de julho. A mediação do primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, apoiada pela pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levou os dois lados a concordarem com um cessar-fogo instável após cinco dias de combates.
Enquanto isso, na sexta-feira, oficiais militares de ambas as nações realizaram um terceiro dia de conversações de trabalho do Comitê Geral de Fronteira. Espera-se que a reunião do comitê se conclua no final deste sábado, quando os ministros da defesa tailandeses e cambojanos se devem se juntar e formalizem um acordo.
O primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, disse esperar que o Camboja concorde com um cessar-fogo de 72 horas e, se fosse implementado com sucesso, a Tailândia consideraria repatriar prisioneiros de guerra cambojanos, uma grande demanda.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou em uma ligação esta semana ao primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, que Washington está preparado "para facilitar discussões para garantir paz e estabilidade" entre o Camboja e a Tailândia.
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
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