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Após libertar reféns, Trump pede que Israel aproveite oportunidade de paz no Oriente Médio

Trump também aproveitou para agradecer apoiadores e criticar os ex-presidentes democratas Joe Biden e Barack Obama

Estadão Conteúdo
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (13) que Israel deve aproveitar o fim da guerra na Faixa de Gaza para avançar em direção à paz no Oriente Médio. Em um longo discurso na Knesset, Parlamento israelense, Trump agradeceu os esforços dos mediadores e disse estar determinado a alcançar um acordo regional.

"Daqui a gerações, este será lembrado como o momento em que tudo começou a mudar", declarou o republicano, ovacionado pelos parlamentares.

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Trump também aproveitou para agradecer apoiadores e criticar os ex-presidentes democratas Joe Biden e Barack Obama. Em um momento inesperado, pediu ao presidente de Israel, Isaac Herzog, que perdoasse o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, descrevendo-o como "um dos maiores líderes em tempos de guerra".

Apesar dos elogios, Trump afirmou que Netanyahu não é uma pessoa "fácil" e elogiou o líder da oposição, Yair Lapid. Netanyahu enfrenta acusações de corrupção, com várias audiências adiadas durante o conflito com o Hamas.

Oportunidade de paz

Durante o discurso, Trump afirmou que Israel "conquistou tudo o que podia pela força das armas" e pressionou o país a transformar essas vitórias em paz e prosperidade para a região.

Ele prometeu ajudar na reconstrução da Faixa de Gaza e pediu que os palestinos "se afastem para sempre do caminho do terror e da violência". Trump ainda fez um gesto diplomático ao Irã, afirmando: "Nós apenas queremos viver em paz. Não queremos nenhuma ameaça iminente sobre nossas cabeças."

Fórum no Egito

Trump seguirá para o Egito para uma cúpula com diversos líderes mundiais, com o objetivo de discutir o futuro da Faixa de Gaza. O republicano fez comentários bem-humorados sobre atrasos nos discursos, mencionando Netanyahu e Yair Lapid.

O governo dos EUA convidou Netanyahu para a cúpula, mas o primeiro-ministro recusou devido à proximidade do feriado judaico de Simchat Torá.

Trégua e libertação de reféns

Apesar do alívio gerado pelo cessar-fogo e pela troca de prisioneiros, a guerra ainda não terminou. Há questões pendentes em Gaza, incluindo se o Hamas concordará em se desarmar, conforme exigido pelo plano de Trump.

Pelo acordo firmado na semana passada, as forças israelenses recuaram para uma nova linha dentro da Faixa de Gaza na sexta-feira (10), abrindo um prazo de 72 horas para a libertação dos reféns. O Hamas libertou todos os reféns vivos nesta segunda-feira, enquanto Israel já liberou cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, transportados para a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.

O grupo terrorista também é obrigado a entregar os restos mortais dos reféns falecidos, mas não há previsão clara de prazo. De acordo com o Fórum das Famílias dos Reféns, apenas quatro corpos serão retornados a Israel nesta segunda-feira. Tel-Aviv estima que 26 reféns estejam mortos, enquanto a situação de outros dois ainda não foi confirmada.

Com agências internacionais

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