Aplicativo de envelhecimento pode roubar dados pessoais

Antiga preocupação com a segurança da identidade do aplicativo FaceApp, que envelhece fotos e virou febre no Facebook, voltam à cena. Em 2017, quando o aplicativo teve o primeiro salto em popularidade, houve alguns relatos de roubo de dados. Agora, quando lidera na Apple Store e no Google Play, a preocupação retorna.

O app foi criado por desenvolvedores russos, que conseguiram um algoritmo impressionante que modificar fotografias com realismo, deixando as pessoas mais jovens, mais velhas ou até trocando o gênero. O problema, dizem especialistas, é que a política de privacidade deixa margem para muitas coisas.

De acordo com Stilgherrian, comentarista de tecnologia no Twitter, "essa é uma política de privacidade bastante standard, que efetivamente não oferece nenhuma proteção".

Além disso, o aplicativo tem respondido a acusações de racismo, por poder deixar a pele das pessoas mais claras.

O advogado Michael Bradley, sócio-gerente da Marque Lawyers, disse, em 2017, que você deve decidir baixar ou não, mas como muitas coisas que vêm de graça no mundo da tecnologia, “tenha cuidado com o comprador”.

"Qualquer pessoa que tenha colocado o rosto online em conjunto com o nome e outros dados de identificação (por exemplo, qualquer pessoa com um perfil de mídia social ou perfil de site) já está bastante vulnerável a ser capturada digitalmente para futuros usos de reconhecimento facial”, disse à ABC.